GEORGETOWN LOMBARDI COMPREHENSIVE CANCER CENTER/NATIONAL CANCER INSTITUTE/SPL/LATINSTOCK.
A partir de janeiro de 2017, meninos de 12 e 13 anos poderão receber a vacina contra o HPV tipos 6, 11, 16 e 18 como parte do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde. A faixa etária será ampliada gradativamente até 2020, a fim de incluir garotos de 9 a 13 anos. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil será o primeiro país da América Latina e o sétimo do mundo a oferecer o imunizante para meninos dentro do Programa Nacional de Imunização.
Vale lembrar que, em nosso país, essa vacina está liberada no Brasil para aplicação no sexo masculino desde maio de 2011, com esquema de três doses (zero, dois e seis meses) na faixa etária de 9 a 26 anos ou, então, com esquema alternativo de duas doses em garotos de 9 a 13 anos. No Calendário Nacional de Vacinação, porém, a aplicação será feita em duas doses, com seis meses de intervalo entre elas, mesmo esquema adotado para as meninas. Para os portadores de infecção pelo HIV, a faixa etária será mais ampla (de 9 a 26 anos) e o esquema vacinal abrangerá três doses, com intervalos de zero, dois e seis meses.
Contra o câncer associado ao HPV
Além de condilomas acuminados anogenitais, a infecção por HPV nos homens está relacionada com 50% a 100% dos casos de câncer de pênis, dependendo do tipo de carcinoma, e com cerca de 50% a 70% dos casos tanto de câncer anal quanto de câncer de orofaringe. Apesar de essas neoplasias serem raras na população geral, a incidência vem aumentando em alguns grupos. Assim, a vacinação entra como parte das estratégias de prevenção contra as doenças diretamente relacionadas com o HPV, protegendo as crianças antes do contato com o vírus, além de resultar em imunidade de rebanho.
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