Mutação viral que determina resistência à Lamvudina pode ser detectada por teste genético
A lamivudina é uma droga utilizada no tratamento da hepatite B, que atua inibindo a síntese do DNA viral e está indicada para grupos especiais de pacientes. Um dos grandes problemas relacionados ao seu uso é o aparecimento de mutação que determina resistência a essa droga. A principal se dá na região YMDD da polimerase viral, o que geralmente ocorre após o sexto mês de tratamento, mas sua freqüência aumenta com o tempo de administração da lamivudina, sendo de aproximadamente 15% no primeiro ano, 30% após dois anos e até 50% no terceiro ano de uso da medicação. Do ponto de vista clínico, existe suspeita dessa condição quando o HBV-DNA reaparece e as transaminases se elevam. No Fleury, o teste para detectar a mutação é realizado por técnica de seqüenciamento do gene da polimerase viral.
Seqüenciamento do gene da polimerase do HBV para a detecção de resistência à lamivudina. Painel A: ausência de resistência, com preservação das seqüências que codificam o domínio YMDD da polimerase. Painel B: presença de resistência em amostra de paciente em tratamento com lamivudina por 12 meses. Observe a mutação A G (no códon em vermelho), que determina a troca do aminoácido metionina (M) por valina (V) no domínio YMDD.
Dados da OMS de 2022 revelam que há cerca de 254 milhões de portadores de hepatite B no mundo.
Avaliação complementar da análise histológica convencional de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas.
Pode ser utilizada para detectar o DNA da bactéria Leptospira spp. no plasma.
A uveíte é uma inflamação ocular que representa uma das principais causas de morbidade ocular.