O método mostra aspectos do tecido muscular cardíaco que se relacionam com alterações fisiopatológicas presentes em diversas cardiomiopatias.
O método mostra aspectos do tecido muscular cardíaco que se relacionam com alterações fisiopatológicas presentes em diversas cardiomiopatias.
O diagnóstico das doenças do miocárdio está aumentando sobremaneira na prática cardiológica, tendo, como via comum final, a insuficiência cardíaca, cujas taxas de crescimento atingem níveis epidêmicos no Brasil e no mundo, com elevada morbimortalidade. Um dos motivos que contribuem para esse maior número de casos diagnosticados é a melhora dos métodos específicos para a investigação das cardiomiopatias, em especial a ressonância magnética cardiovascular (RMC).
Com os recentes avanços que incorporou, esse exame hoje caracteriza vários aspectos do tecido miocárdico que se correlacionam com alterações fisiopatológicas associadas a diversas cardiomiopatias, como o edema, observado pela técnica de imagem pesada em T2, e a fibrose, vista pela técnica de realce tardio. A RMC também quantifica a sobrecarga de ferro no músculo cardíaco pela técnica de cálculo do T2*. O edema pode sugerir inflamação no miocárdio, em particular nos pacientes com miocardite viral recente. Já a fibrose miocárdica, dependendo de seu padrão de apresentação, como forma, localização, extensão e concentração, sugere a etiologia da cardiomiopatia, estando, em geral, associada a um pior prognóstico e a uma maior frequência de arritmia cardíaca.
Por fim, a identificação da sobrecarga de ferro em sua fase inicial pode levar à instituição precoce do tratamento e evitar a evolução para disfunção ventricular esquerda grave nos indivíduos com hemocromatose e talassemia, melhorando sua sobrevida. Clique aqui para saber mais sobre a correlação entre o aspecto do miocárdio e as diferentes cardiomiopatias.
RMC evidencia realce mesocárdico septal e realce subepicárdico lateral do ventrículo esquerdo, típicos de miocardite viral aguda.
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