Vírus influenza mostrado pela microscopia eletrônica de transmissão.
DR GOPAL MURTI/SPL/LATINSTOCK
Um estudo publicado em janeiro no Clinical Infectious Diseases mostrou que os sorotipos A e B do vírus influenza possuem características distintas em relação ao período de maior transmissibilidade durante um episódio de infecção respiratória aguda, o que impacta diretamente as estratégias de prevenção.
Por meio da análise prospectiva de mais de 2.400 indivíduos no período de 2008 a 2014, em Hong Kong, o trabalho avaliou 224 pessoas que tiveram contato intradomiciliar com alguém gripado e apresentaram testes positivos para o influenza – RT-PCR e cultura viral em swab de nasofaringe –, das quais 127 evoluíram com sintomas de infecção respiratória aguda.
O estudo concluiu que a eliminação do vírus, nos casos de infecção causada por influenza A, tanto H1N1 sazonal ou pandêmico quanto H3N2, exibiu um pico no primeiro e segundo dias de sintomas, declinando, a partir daí, até o sexto e sétimo dias após o início da doença, quando mais nenhum vírus foi detectado. Por outro lado, os pacientes estudados eliminaram o influenza B desde dois dias antes da instalação do quadro clínico, o que se estendeu até por volta do sétimo dia depois das primeiras manifestações, quando mais nenhum sintoma estava presente.
Diante desses dados, fica evidente que, enquanto para o influenza A as estratégias clássicas de prevenção, como o uso de máscaras e a lavagem das mãos, podem ser efetivas para reduzir a transmissão do agente durante um episódio infeccioso agudo, tais medidas são insuficientes para o influenza B. Nesse cenário, tanto a educação contínua da população quanto a vacinação se destacam em importância.
Fonte: Clinical Infectious Diseases 2016; 62(4): 431-7
Pode ser utilizada para detectar o DNA da bactéria Leptospira spp. no plasma.
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