O eletroencefalograma (EEG) tradicional tem, como limitação, a aquisição de dados eletrofisiológicos no período interictal. Dessa forma, durante o exame raramente se observam os fenômenos clínicos que constituem a principal queixa do paciente...
O eletroencefalograma (EEG) tradicional tem, como limitação, a aquisição de dados eletrofisiológicos no período interictal. Dessa forma, durante o exame raramente se observam os fenômenos clínicos que constituem a principal queixa do paciente. O ideal é associar o traçado eletroencefalográfico ao comportamento do indivíduo no decorrer da crise, de maneira que o médico possa estudar os dois parâmetros em conjunto. O videoeletroencefalograma, ou vídeo-EEG, permite essa possibilidade, uma vez que mede a atividade elétrica cerebral de modo contínuo, por diversas horas, ao mesmo tempo em que filma o paciente para flagrar as alterações súbitas ou as convulsões. Embora o método exista desde a década de 50, os atuais sistemas digitais facilitam sua realização em ambiente ambulatorial, o que pode ser útil para determinados indivíduos que não toleram a avaliação em ambiente hospitalar. Isso porque o equipamento de EEG fica acoplado a um sistema de vídeo sem tirar a mobilidade da pessoa avaliada, que consegue se alimentar, usar o computador, ver tevê, ler e andar pela sala de exame.
O vídeo-EEG está indicado para a investigação de casos suspeitos de epilepsia em que o eletroencefalograma de rotina não permite uma conclusão, servindo ainda como auxiliar no diagnóstico e na classificação dos eventos súbitos. Além disso, possibilita a realização de uma análise pormenorizada dos fenômenos clínicos no decorrer das crises, correlacionando-os com mudanças concomitantes no traçado do EEG e, assim, fornecendo dados valiosos para a instituição de um tratamento mais preciso e individualizado.

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