Outros nomes: Ácido láctico no sangue arterial, Ácido lático no sangue arterial, Lactato no sangue arterial
- Este exame não necessita de preparo.
- Para a realização deste exame é necessário a apresentação do pedido médico.
- Centrifugar, NO MÁXIMO EM ATÉ 30 MINUTOS APÓS A COLETA, a 2200g por 15 minutos a 4°C.
- Se não for possível centrifugar em até 30 minutos, o material deve ser "conservado em ambiente refrigerado" pois o contato do tubo com o gelo reciclável provoca a hemólise. Aliquotar no mínimo 0,5mL de plasma em tubo plástico estéril seco com capacidade para 4mL.
- Enviar refrigerado de 2-8°C em até 24 horas, se ultrapassar este período, aliquotar, congelar o material e enviar em gelo seco.
- Só serão aceitas amostras LIGEIRAMENTE hemolisadas, pois, hemólises moderadas ou fortes podem elevar o resultado falsamente.
Estabilidade da amostra:
Refrigerada (2 - 8 °C): 24 horas
Congelada (-20 °C): 30 dias
- Colorimétrico
4,5 a 14,4 mg/dL (0,5 a 1,6 mmol/L)
Fonte: Tietz N, Clinical Guide to Laboratory Tests, Saunders, 1983.
- O lactato arterial é útil para o diagnóstico de acidose láctica porque retrata melhor a qualidade da respiração celular do que o lactato venoso, que pode se elevar na dependência das condições de coleta (garroteamento prolongado, contração muscular excessiva e choro mantido).
- A acidose láctica pode ocorrer em situações como:
-- falência circulatória;
-- glicogenoses;
-- defeitos da função da mitocôndria;
-- defeitos da transformação do piruvato em acetil-CoA.
- O ácido láctico, ou lactato, é um ácido orgânico que possui três átomos de carbono e que se forma principalmente após a quebra de glicose, em condições anaeróbicas. Esse ácido possui dois isômeros: o L-lactato, de produção endógena, e o D-lactato, originário de bactérias intestinais. Somente o L-lactato é dosado neste exame. A enzima lactato desidrogenase responde pela reação, plenamente reversível, de conversão do lactato em piruvato. Em condições fisiológicas, a razão entre o lactato e o piruvato é da ordem de até 17 para 1. Para ser metabolizado, o lactato tem de ser transformado em piruvato, obrigatoriamente. Dessa forma, em algumas situações, a dosagem simultânea de ambas as substâncias no sangue se mostra útil.
- Medido antes e depois do exercício, o ácido láctico permite avaliar a capacidade respiratória muscular. Em situações de acidose de causa indeterminada, nas quais os níveis de ácido láctico (L-lactato) sejam normais e exista alguma doença que favoreça a proliferação bacteriana intestinal, recomenda-se a dosagem de ácido D-láctico no plasma.