Manual de exames

Ácido tricloroacético, dosagem, urina

Outros nomes: Ácido tricloroacético, dosagem na urina, Dosagem de Ácido tricloroacético na urina, Tetracloetileno, Percloroetileno, Perclene

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

Este exame pode ser feito SOMENTE em amostra isolada de urina

Urina isolada:

- A coleta não pode ser feita no posto de trabalho. Quando feita nas dependências da empresa, deve ser feita no ambulatório ou em outro ambiente limpo e sem contaminação. - Antes da coleta, deve ser feita rigorosa higiene das mãos. - Não usar a vestimenta usual de trabalho ao coletar esse exame. - Material colhido fora do Fleury
- O cliente deve retirar, na unidade de atendimento, o frasco adequado e a folha de instrução para a coleta do material.
- A amostra pode ser entregue em até um dia, desde que mantida sob refrigeração.

Processamento e adequação da amostra

"Urina isolada:
Verificar se a amostra foi enviada em frasco cristal de tampa branca. Caso não seja esse o frasco, solicitar nova coleta.
- Não manipular.
- Enviar refrigerado para o setor.
Volume mínimo: 10ml



""ATENÇÃO - Em se tratando da coleta de metais, frascos com tampas coloridas (Ex.: estéril), não podem ser utilizados, pois podem trazer algum tipo de contaminante.""

- Estabilidade da amostra:
-- temperatura ambiente: não aceitável;
-- refrigerada (2-8ºC): 7 dias
-- congelada (-20°C): 10 dias
"

Método

Espectrofotometria Uv/Vis

Valor de referência

- Para a população não exposta: não há valores estabelecidos.
- Índice biológico máximo permitido (IBPM) para a população exposta ao agente químico tetracloroetileno: ácido tricloroacético (indicador biológico) até 3,5 mg/g creatinina.

Interpretação e comentários

O tetarcloroetileno é um liquido incolor, com odor semelhante ao éter.
Utilidade
- A determinação do ácido tricloroacético objetiva monitorizar os indivíduos expostos ao solvente tetracloroetileno (percloroetileno, percloroetano e tetracloroetano) no ambiente do trabalho.

Ocorrência, absorção e excreção
- O tetracloroetileno é usado como solvente e desengraxante na limpeza de peças metálicas, em produtos para lavagem a seco e na indústria têxtil. Assim, as atividades ocupacionais relacionadas com tais segmentos são as de maior risco de exposição a essa substância. - A via pulmonar é a principal forma de absorção desse solvente, que tem meia-vida de aproximadamente 72 horas. Porém, pode haver absorção cutânea e por via oral. - Cerca de 80% do tetracloroetileno costuma ser exalado sem alterações. Um de seus metabólitos excretados na urina, o ácido tricloroacético, representa menos de 3% da dose inicial de exposição após três dias.

Efeitos adversos observados
- O indivíduo exposto a essa substância por curto período tem possibilidade de apresentar depressão do sistema nervoso central, conjuntivite e dermatite. A inalação do agente, ou de seus produtos podem irritar as vias respiratórias. A ingestão causa irritação do trato digestório, náuseas, vômitos e dores abdominais intensas.
- Já a exposição crônica pode causar lesão renal, evidenciada por elevação dos níveis de creatinina, ureia e proteína transportadora do retinol, assim como lesão do fígado, demonstrada por elevação das enzimas hepáticas.

- Observações:
- A ingestão de etanol (álcool) em período coincidente com o da exposição inibe a metabolização do tetracloroetileno e, por conseguinte, diminui sua excreção.
- O hidrato de cloral, utilizado como sedativo, também é metabolizado em ácido tricloroacético.
- Quando ocorrer exposição simultânea aos solventes clorados, recomenda-se realizar avaliação ambiental.

Convênio e cobertura

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