Outros nomes: Enteropatia com perda proteica, Antitripsina alfa 1 nas fezes, Proteínas perda proteica fezes, Proteínas nas fezes perda
I - Material
- O exame é realizado em fezes colhidas sem uso de laxante ou de supositório, em frasco sem conservante.
II - Preparo
- Nas 72 horas que antecedem o exame, o cliente não pode utilizar contraste radiológico por via oral.
- Se for necessário o uso de laxativos, pode ser utilizado o "Tamarine".
III - Cuidados
- A amostra não pode ser contaminada com urina, nem colhida do vaso sanitário.
- Em recém-nascidos e crianças que usam fralda, a coleta deve ser feita com saquinho coletor de urina para evitar a diluição das fezes. Se necessário, o material pode ser entregue no próprio saquinho.
IV - Prazo para a entrega do material
- As amostras precisam ser entregues até 12 horas após a coleta, se mantidas à temperatura ambiente, ou em 24 horas, se forem refrigeradas.
- Mínimo 10 g
- Encaminhar refrigerado.
Estabilidade da amostra
Temperatura ambiente: não aceitável
Refrigerada(2-8 ºC) : 72 horas
Congelada (-20 ºC): 72 horas
- Imunodifusão radial.
Até 3,0 mg/g de fezes secas.
A alfa-1-antitripsina é uma glicoproteína de fase aguda, sintetizada pelo fígado e resistente à degradação por enzimas digestivas, razão pela qual serve como um bom marcador para perda proteica intestinal. Eleva-se nos quadros de lesão e inflamação de mucosa, tanto do intestino delgado como do grosso, servindo como marcador de atividade de doenças como retocolite ulcerativa, doença celíaca e doença de Crohn. Outras afecções em que há grande perda proteica, como linfangiectasia intestinal, também apresentam aumento da alfa-1-antitripsina fecal.