Manual de exames

Alirocumabe PRALUENT, 150mg med e aplicação, subcutâneo

Outros nomes:

Este exame precisa ser agendado

Orientações necessárias


I - Informações sobre a administração do medicamento
- O medicamento alirocumabe deve ser administrado por via subcutânea (SC, no tecido abaixo da pele) em adultos com mais de 18 anos.

II - Critérios de realização
- A administração dessa medicação pode ser realizada somente com prescrição médica.
- Não é necessário jejum, mas o paciente deve evitar refeições pesadas nas últimas 4 horas que antecedem a infusão.
- A primeira administração de alirocumabe é realizada após entrevista médica. Nos dias que antecedem ao agendamento um médico do Fleury entrará em contato via telefone com o paciente para fazer uma entrevista prévia com o intuito de avaliar as condições clínicas do paciente. Esta etapa é fundamental para a confirmação da aplicação.

Interpretação e comentários


I - Informações sobre o alirocumabe
- O alirocumabe é um anticorpo monoclonal totalmente humano contra a PCSK9 (proproteína convertase subtilisina quexina tipo 9), secretada por células do fígado. O colesterol LDL é normalmente removido de circulação através de ligação aos receptores específicos em seu fígado. A PCSK9 reduz o número desses receptores e isso faz com que a concentração sérica de colesterol LDL aumente. Através do bloqueio da PCSK9, o alirocumabe aumenta o número de receptores disponíveis para ajudar a remover o colesterol LDL e com isso promove a redução de seus níveis no sangue.

II - Indicações do alirocumabe
A indicação, em bula, para uso do alirocumabe é adultos com hipercolesterolemia primária (familiar heterozigótica e não familiar) ou dislipidemia mista, como adjuvante ao tratamento dietético. Em pacientes incapazes de atingir os níveis alvos predefinidos colesterol LDL, com dose máxima tolerada de estatina. O alirocumabe pode ser administrado em combinação à estatina ou à estatina associada a outras terapias hipolipemiantes. O alirocumabe também é indicado para pacientes que apresentam intolerância à estatina, seja como monoterapia ou em associação a outra terapia hipolipemiante. Ainda não foi comprovado que o tratamento com alirocumabe apresente efeito sobre a morbidade e mortalidade cardiovascular.

Efeitos adversos

Os principais eventos adversos do alirocumabe incluem reações no local de aplicação (6,1%), elevação de enzimas hepáticas (2,5%), reações alérgicas (1,0%) e sintomas de vias aéreas superiores (1,7%) como coriza, espirros e dor orofaríngea. Anticorpos antidroga foram observados em 4,8% dos pacientes tratados com alirocumabe, mas na maioria das vezes em baixos títulos e não neutralizantes.

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