Outros nomes: Anti CENP B, Anticentrômero, CENP B, Anticentrômero B
Este exame não necessita de preparo.
- Aguardar 30 minutos
- Centrifugar a 3000 rpm por 10 minutos a temperatura ambiente
- Não aliquotar
- Enviar a seção em temperatura ambiente
- Volume ideal: 1 mL; volume mínimo: 0,5 mL.
ESTABILIDADE DA AMOSTRA:
- Temperatura ambiente:2 dias;
- Refrigerada (2-8ºC): 7 dias;
- Congelada (-20ºC): 3 meses.
Ensaio imunoenzimático (ELISA)
Resultado negativo: inferior a 10 unidades/mL;
Resultado indeterminado: entre 10 a 15 unidades/mL.
Resultado positivo: superior a 15 unidades/mL.
Os anticorpos anticentrômero ocorrem em 55% a 80% dos pacientes com a forma limitada de esclerose sistêmica (ES). São mais frequentes em pacientes brancos e naqueles com mais de 50 anos. Embora altamente relacionados com a ES, os anticorpos anticentrômero não são exclusivos dessa enfermidade, podendo ser encontrados em 15% dos pacientes com colangite biliar primária, e ocasionalmente em síndrome de Sjögren e no lúpus eritematoso sistêmico (LES). Quando presentes em pacientes com fenômeno de Raynaud isolado representam um risco aumentado em 63 vezes para ulterior desenvolvimento de doença reumática autoimune, principalmente esclerose sistêmica.
Os anticorpos anticentrômero reconhecem três proteínas do centrômero, CENP-A, CENP-B, e CENP-C que compartilham epítopos em comum. O antígeno CENP-B é o mais universalmente reconhecido, razão pela qual os ensaios de ELISA para anticorpos anticentrômero utilizam a proteína CENP-B recombinante como substrato. Entretanto, alguns raros soros reconhecem exclusivamente a proteína CENP-A ou CENP-C. Os anticorpos anticentrômero costumam ser bastante estáveis ao longo dos anos, não havendo correlação entre seus níveis séricos e a atividade de doença.