Manual de exames

Aspergillus, Pesquisa por PCR em tempo real, Vários Materiais

Outros nomes: detecção de Aspergillus por PCR, teste para aspergilose, PCR pra Aspergillus, Pesquisa de DNA de Aspergillus

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

- Não é necessário preparo para este exame;
- Este exame pode ser realizado em lavado broncoalveolar, plasma e liquor.
- São aceitas amostras colhidas pelo próprio médico assistente ou por hospitais.
- Necessário pedido médico.

- Lavado broncoalveolar
- A coleta de lavado broncoalveolar é feita durante a broncoscopia e, portanto, requer agendamento prévio desse exame.
-- Material enviado: mostras devem permanecer refrigeradas e ser entregues em até 24 horas após a coleta, em frasco estéril, com volume mínimo de 3 mL, acondicionada em saco plástico fechado. Não são aceitas amostras com vazamento.
- Liquor
-- Material enviado: amostras devem permanecer refrigeradas e ser entregues em até 24 horas após a coleta, em frasco estéril, com volume mínimo de 1 mL.
-- Não será aceito material acondicionado em seringa com agulha.G4:G5G6G4


Processamento e adequação da amostra

1 - Para amostras de LCR enviar o material em saco plástico apropriado, refrigerado, para a Distribuição Jabaquara o mais rápido possível.
- ATENÇÃO: Exame deve ser enviado a Distribuição Jabaquara juntamente aos pote de acondicionamento devidamente identificados e com caráter de máxima urgência.

Estabilidade da amostra liquor:
Temperatura ambiente: 8 horas;
Refrigerado (2-8 ºC): 72 horas;
Congelado (-20 °C): 30 dias.
- Amostras vazadas não serão aceitas para análise.

2 - Sangue para análise em plasma
Centrifugar a 2200 g por 10 minutos a 18 ºC.
- Aliquotar 1 mL de plasma em tubo plástico estéril.

- Estabilidade da amostra plasma:
Temperatura ambiente: 48 horas;
Refrigerada (2-8ºC): 7 dias;
Congelada (-20ºC): 30 dias.

3 - Lavado broncoalveolar
Não Centrifugar
- Enviar mínimo de 1 mL de lavado broncoalveolar ou de nasofaringe, em frasco estéril.
- Acondicionar a amostra de cada cliente em sacos plásticos separados, ou seja, não colocar amostras de pacientes diferentes no mesmo saco plástico, pois se houver algum vazamento, poderá ocorrer contaminação de uma amostra com a outra.
- As amostras devem ser enviadas à Seção de Biologia Molecular refrigeradas, preferencialmente em até 24 horas.

- Estabilidade da amostra lavado broncoalveolar:
Temperatura ambiente: 8 horas;
Refrigerada (2-8ºC): 7 dias;
Congelada (-20ºC): 30 dias.

- ATENÇÃO: Exame deve ser enviado a Distribuição Jabaquara juntamente aos pote de acondicionamento devidamente identificados e com caráter de máxima urgência.


Método

Reação em Cadeia da Polimerase em tempo real (PCR em tempo real) em Multiplex


Valor de referência

Aspergillus sp - Não detectado
Aspergillus fumigatus - Não detectado
Aspergillus terreus - Não detectado


Interpretação e comentários

Os fungos do gênero Aspergillus continuam sendo uma importante causa de infecção em paciente imunossuprimidos, em geral grave e com risco de morte. Essa população inclui, principalmente, receptores de transplante de células-tronco hematopoiéticas, mas também de transplante de órgão sólido, imunodeficiências congênitas ou adquiridas, uso prolongado de altas doses de corticosteroides, entre outros. Como se trata de fungos presentes no ambiente, o diagnóstico requer distinção entre infecção invasiva, colonização e contaminação. Para isso, são estabelecidos critérios para definição de aspergilose invasiva como possível, provável, ou comprovada. No intuito de aumentar a acurácia do diagnóstico, outros marcadores têm sido utilizados para demonstrar a presença de aspergillus em amostras clínicas, além da pesquisa direta e da cultura específica, como a pesquisa de antígeno (galactomanana) e de ácidos nucleicos (PCR) do fungo.
Embora possa aumentar a sensibilidade para a detecção de Aspergillus em amostras do trato respiratório, a utilização da PCR ainda precisa de aperfeiçoamento, sobretudo quanto à especificidade para doença invasiva, discriminando-a de colonização. Além disso, ainda não há uniformidade entre os ensaios utilizados em diversos estudos. Segundo as recomendações da IDSA (Clinical Infectious Diseases, 2016;63(4):e1-60), a técnica pode ser utilizada, considerando sua aplicabilidade de maneira individualizada, e em conjunto com outros marcadores diagnósticos.
A utilidade da detecção de DNA de Aspergillus por PCR no sangue periférico (total ou soro) para o diagnóstico de aspergilose invasiva vem sendo analisada há alguns anos. Uma metanálise recente demonstrou sensibilidade de 84% e especificidade de 76%, resultados não inferiores àqueles demonstrados para a galactomanana e BD-glucana em estudos anteriores. Por outro lado, resultados positivos em duas amostras sequenciais aumentam a especificidade para 95%, o que corresponde a um valor preditivo de 90% para indivíduos de alto risco. (J Clin Microbiol. 2014 Oct; 52(10): 3731-3742.)



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