Outros nomes: Análise de metilação do gene MGMT, Perfil de metilação do gene MGMT
TECIDO:
Enviar o material (lâminas, material fresco ou blocos de parafina) à Seção de Anatomia patológica junto com cópia do laudo anatomopatológico original (quando o material não tiver sido analisado no Fleury) em temperatura ambiente
Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: indeterminado
Refrigerada (2-8 ºC): não aceitável.
Congelada (-20 ºC): não aceitável
Sequenciamento de nova geração (NGS) para análise de metilação de sete sítios CpGs (chr10:131265507-131265538, GRCh37) localizados na região promotora do gene MGMT (NG_052673). O teste se inicia com a conversão do DNA com bissulfito de sódio seguida de amplificação da região de interesse. O produto da amplificação é utilizado para preparo de biblioteca de amplicon e submetido ao sequenciamento em plataforma Illumina. A porcentagem de metilação da região promotora é obtida com auxílio do software CLC Genomics Workbench.
Ausência de metilação.
O resultado do teste pode ser classificado em:
- ""Ausência de metilação "" - quando a média dos valores de metilação dos 7 CpGs analisados está abaixo de 10%.
- ""Presença de metilação "" - quando a média dos valores de metilação dos 7 CpGs analisados está a partir de 10%.
I - Informações sobre o exame:
- Este exame consiste na análise de metilação do DNA em sete sítios CpGs localizados na região promotora do gene MGMT, seguida de interpretação dos dados por equipe especializada. Os resultados contribuem na avaliação de prognóstico e/ou de sensibilidade/resistência ao tratamento em situações como glioblastoma. O exame pode ser realizado em material obtido a partir de tecidos (blocos de parafina ou lâminas histológicas).
II - Critérios de realização:
- Para a realização deste exame é necessária solicitação médica.
- É imprescindível que seja fornecida cópia do laudo anatomopatológico original da análise do material.
Poderão ser aceitos os seguintes materiais:
- Fragmentos de tecido fixados em formalina 10% tamponada, embebidos ou não em parafina (enviar em temperatura ambiente);
- Lâminas de corte histológico (enviar em temperatura ambiente).
Caso sejam enviadas somente lâminas para a análise, são necessárias no mínimo 10 (dez) lâminas em branco (não coradas), não montadas; seção de 5µm de espessura, em portalâminas.
ATENÇÃO: Não serão aceitas lâminas com resina ou material fora das condições citadas acima.
O tecido deve ter sido fixado previamente em formalina tamponada o mais rápido possível após a biópsia ou cirurgia. A fixação deve ser de, no mínimo, seis horas e, no máximo, 48 horas. A adoção de cuidados na coleta e na fixação da amostra garantem o sucesso do teste.
Caso seja enviado fragmento de tecido sem análise prévia (biópsia), o material deverá ser submetido a exame anatomopatológico para confirmação do diagnóstico naquela amostra.
É necessário que a amostra tenha células tumorais não necróticas presentes em quantidade superior a 30%.
É importante salientar que o material enviado sempre será analisado por um médico patologista antes da realização do exame. Dessa forma, se o material enviado for insuficiente ou inadequado para o teste, o mesmo não poderá ser realizado. O teste pode ter resultado limitado/comprometido em amostras submetidas a descalcificação prévia ou com material escasso.