Outros nomes:
Preparo:
- É necessário jejum mínimo de 8 horas.
Aguardar 30 minutos;
Centrifugar a 2200g por 10 minutos a 18 ºC;
Não aliquotar;
Volume ideal: 0,9 mL;
Volume mínimo: 0,5 mL;
Encaminhar material refrigerado ao LARI-LARN.
Critérios de rejeição:
- Hemólise intensa.
- Lipemia excessiva.
Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: Não aceitável;
Refrigerada (2-8 ºC): 14 dias;
Congelada (-20 ºC): Não aceitável.
Imunoensaio enzimático
A Chlamydia trachomatis é uma bactéria gram-negativa intracelular e o agente patogênico da uretrite não gonocócica, linfogranuloma venéreo, tracoma, conjuntivite de inclusão, pneumonia neonatal e síndrome de Reiter.
A maioria das infecções por clamídia é assintomática. Testes sorológicos não são usados rotineiramente, de forma isolada, no diagnóstico de infecções genitais pela C. trachomatis em adultos, tendo maior utilidade em neonatos, pacientes com quadros sistêmicos e em inquéritos epidemiológicos.
Aumento de 4 vezes ou mais em títulos de amostras pareadas de soro de fase aguda e convalescente obtidas com 7 a 10 dias de intervalo, quando associado a quadro clínico compatível, pode indicar uma infecção aguda. Anticorpos da classe IgA anti-Chlamydia trachomatis podem ser detectados na doença ativa. Em adultos, segundo algumas publicações, pode ser mais frequentemente encontrado que o IgM na fase aguda. Entretanto, um resultado sorológico negativo não exclui a infecção visto que na fase inicial anticorpos podem ainda não estar presentes. Mantida a suspeição clínica e tendo resultado negativo, recomenda-se confirmação com outro método, preferentemente o molecular.
A sorologia não é útil para controle de cura. Anticorpos da classe IgG anti-Chlamydia trachomatis estão presentes em 100% das crianças com pneumonia e conjuntivite de inclusão, podendo significar, entretanto, apenas a transmissão materna passiva de IgG.
A prevalência dos anticorpos da classe IgG contra anti-chlamydia é alta em mulheres, mesmo naquelas sem infecção aguda, o que diminui sua importância diagnóstica. REFERÊNCIAS: - Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) 2020. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2015/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-atencao-integral-pessoas-com-infeccoes. Acesso em 01 de abril de 2022. - CDC. STI Treatment Guidelines 2021. Chlamydial Infection. Disponível em: https://www.cdc.gov/std/treatment-guidelines/STI-Guidelines-2021.pdf. Acesso em 01 de abril de 2022.
Não reagente: inferior a 0,80
Indeterminado: 0,80 a 1,10
Reagente: superior a 1,10