Outros nomes:
I - Materiais
Este exame é realizado em sangue periférico, aspirado de medula óssea e fragmentos de tecido (linfonodo).
II - Para coletas no Fleury
- Para coletas de medula óssea, linfonodo, no Fleury, o cliente deve agendar o procedimento de coleta com antecedência.
III - Para materiais enviados
- É necessário obter, com antecedência, as orientações para a coleta e o envio da amostra, bem como o questionário que deve ser preenchido pelo cliente.
- Há restrição de dias e horários para a entrega de material colhido fora do Fleury. Assim, convém consultar a Central de Atendimento ao Cliente previamente.
- Importante:
- O preenchimento correto do questionário é imprescindível para a análise do material biológico enviado.
- Conferir a identificação e qualidade do material
- Enviar à seção em temperatura entre 18 a 22 °C, aceitando-se uma variação de até 3ºC., na parte superior da caixa de malote com controle de temperatura.
- Distribuição unidades Hospitalares:
- Conferir a identificação e qualidade do material
- Conferir se todos os documentos necessários para a realização do exame foram entregues juntamente com a amostra (Questionário ou receita médica com histórico e hipótese diagnóstico do cliente)
- Priorizar o gerenciamento da amostra
- Acondicionar em caixa plástica/papelão com a sinalização de amostra urgente, juntamente com o protocolo de envio de amostras urgentes.
- As amostras de sangue periférico, lâminas de medula óssea e o aspirado de medula óssea deverão ser enviados juntos para os setores, o mais urgente possível.
- Enviar à seção em temperatura entre 18 a 22 °C, aceitando-se uma variação de até 3ºC, , na parte superior da caixa de malote com controle de temperatura.
- Solicitar transporte urgente para o envio da amostra à seção caso os horários de malote pré- estabelecidos não possam atender a urgência necessária para o rápido recebimento da amostra pelo setor técnico.
ATENÇÃO: enviar ou scanear o questionário ou receita médica com histórico e hipótese diagnóstica do cliente.
- Unidades Leblon e Brasília:
- Envolver as amostras em papel filtro, colocar em saco plástico bolha e acondicionar nas bags para transporte.
--Enviar ao setor na caixa refrigerada.
- Estabilidade da amostra:
--Temperatura ambiente: 24 horas, entre 18 a 22 °C, aceitando-se uma variação de até 3 ºC, na parte superior da caixa de malote.
- Refrigerada (2-8 ºC): temperatura entre 7 a 10 °C, aceitando-se uma variação de até 3ºC.
--Congelada: não aceitável.
- Análise por citometria de fluxo.
- Descritivo.
- O diagnóstico das doenças linfoproliferativas crônicas de linfócitos T requer o emprego de diferentes métodos diagnósticos, sendo a citometria de fluxo (CMF) uma técnica de fundamental importância nesse contexto. Neoplasias de células T maduras podem ser identificadas por citometria por meio da restrição de subpopulações de células T (por exemplo, linfocitose com predomínio de células CD4+ ou CD8+ e alteração da relação CD4/CD8) e da expressão antigênica aberrante, como diminuição ou ausência de antígenos pan-T (CD2, CD5 e CD7) e expressão de antígenos não expressos em células T normais. No entanto, a deficiência de antígenos pan-T também pode ser encontrada em linfócitos T reacionais ou em pequenas subpopulações de células T, o que implica realizar o diagnóstico definitivo sempre em conjunto com o quadro clínico e morfológico e com a detecção de clonalidade por biologia molecular, por meio de estudo do receptor de células T (TCR) ou de anticorpos monoclonais direcionados contra famílias da região variável da cadeia beta do TCR (TCRV-beta) por citometria de fluxo. Dois padrões de clonalidade por citometria são identificados: linfomas com restrição de expressão de uma das famílias (identificação direta) e casos sem expressão das famílias de TCRV-beta (identificação indireta) na população de linfócitos T suspeita.