Outros nomes: Rearranjo gênico de IGH, Pesquisa de rearranjo gênico IgH
Este exame é realizado somente com pedido médico, em fragmentos de tecido.
- Materiais colhidos fora do Fleury devem ser entregues conforme condições abaixo:
- Fragmento de tecido: deve ser enviado fixado em formol a 10%, incluído ou não em parafina, em recipiente apropriado, identificado com o nome do paciente.
Para saber sobre estes exames e como realizar, acesse:
https://www.fleurygenomica.com.br/
AMOSTRA:
Fragmento de tecido incluído ou não em bloco de parafina.
PROCEDIMENTO:
- Fragmento de tecido não incluído em bloco de parafina:
-- Não manusear:
--Enviar para o Setor de Anatomia Patológica (AP)
- Fragmento de tecido incluída em parafina
-- Não manusear. Encaminhar para LARI.
- Amplificação por PCR e detecção por eletroforese.
- Ausência de rearranjo gênico predominante em IgH (policlonal).
- Esse exame se destina ao diagnóstico de clonalidade em proliferações linfocitárias (pesquisa de rearranjo de cadeia pesada de imunoglobulinas - IgH - quando solicitado para linfoproliferação B, e pesquisa de rearranjo de receptor de células T - TcR - quando solicitado para doenças linfoproliferativas T).
- Proliferações linfóides T freqüentemente representam um desafio diagnóstico para o clínico, haja vista a inexistência de marcador fenotípico de clonalidade nesse subtipo celular. Da mesma maneira, algumas infiltrações linfóides tissulares compostas por células B representam dificuldade diagnóstica, particularmente naqueles casos em que não é possível a análise por citometria de fluxo e a reação imunoistoquímica para pesquisa de cadeias leves ou de imunoglobulinas funciona de maneira duvidosa. A resolução desses casos tem sido auxiliada sobremaneira por meio de estudos com técnicas moleculares.
- A técnica de PCR (reação em cadeia da polimerase) praticamente substituiu o método de Southern Blot para pesquisa de clonalidade em doenças linfoproliferativas, por ser mais rápido, de menor custo e aplicável a pequenas quantidades de material biológico. Um material habitual para análise por PCR é o oriundo de tecido fixado em formol e incluído em parafina. Em doenças clonais haverá a amplificação preferencial do segmento anômalo, produzindo banda única na análise após eletroforese.