- É necessário jejum de 8 horas para realização desse exame.

A amostra deve ser processada em até 3 horas após a coleta
- Centrifugar a 2200 g por 10 minutos a 4ºC
- Aliquotar 1 mL de plasma em 1 tubo âmbar
- Volume mínimo: 0,5 mL
- Enviar refrigerado a seção

Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: não aceitável
Refrigerada (2-8 ºC): 15 dias
Congelada (-20 ºC): 21 dias

Cromatografia líquida de alta eficiência

"Idade Inferior a 18 anos: 319 – 1554 mcg/L
Idade Superior ou igual a 18 anos: 432 – 1528 mcg/L
"

- O exame é útil no diagnóstico de deficiências primárias da coenzima Q10, no monitoramento de pacientes em uso de estatinas, no monitoramento do nível de coenzima Q10 durante o tratamento de doenças degenerativas como Parkinson e doença de Alzheimer.
A coenzima Q10 é um cofator essencial lipossolúvel na cadeia respiratória mitocondrial responsável pela fosforilação oxidativa, onde funciona como carreador de elétrons e atua como antioxidante. Encontra-se em todas as membranas celulares e é transportado na circulação por lipoproteínas. Aproximadamente 60% da coenzima Q10 circulante está associada à lipoproteína de baixa densidade (LDL-colesterol), 25% à lipoproteína de alta densidade (HDL-colesterol) e 15% a outras lipoproteínas. Quando coenzima Q10 está insuficiente, a atividade de transferência de elétrons na mitocôndria diminui, resultando em redução na produção de energia. A presença da coenzima Q10 é proporcional à necessidade de energia dos tecidos. Há estudos evidenciando que a suplementação oral de coenzima Q10 em pacientes com insuficiência cardíaca, cardiomiopatia e disfunção miocárdica melhora a função do músculo cardíaco. Por ser um potente antioxidante, semelhante às vitaminas C e E, essa coenzima contribui para a neutralização do excesso de radicais livres, prevenindo ou retardando a instalação de doenças degenerativas.