Manual de exames

Colinesterase, eritrócitos, Vários Materiais

Outros nomes: Acetilcolinesterase, Colinesterase verdadeira, Colinesterase eritrocitária, Colinesterase hemácias, Colinesterase dos glóbulos vermelhos

Este exame precisa ser agendado

Orientações necessárias

I - Exame:
- É obrigatória a apresentação do pedido médico.
- Não é necessário preparo.

Processamento e adequação da amostra

É necessário encaminhar para o setor LARI-LARN ambos os materiais elasticados.

PARA A AMOSTRA DE SANGUE TOTAL:
-Não manipular.
- Volume mínimo: 3,0 mL


PARA A AMOSTRA DE SORO:
- Aguardar 30 minutos;
- Centrifugar a 2200 g por 10 minutos a 4ºC;
- Não aliquotar;
- Volume mínimo: 0,5 mL;
- Enviar à seção, refrigerado.

Atenção: Enviar apenas 1 tubo de SANGUE TOTAL sem manipular E 1 tubo de SORO.

CRITÉRIOS DE REJEIÇÃO:
- Hemólise.
- O envio de apenas um tipo de amostra.
- Falta da informação do hematócrito.

Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: não aceitável;
Refrigerada (2-8ºC): 4 dias;
Congelada (-20ºC): não aceitável.

Método

Fotométrico

Valor de referência

9.822 a 15.903 U/L
IBE/SC* (NR-7 - Port. Nº 567 - 10/03/22): redução de 30% da atividade basal.

Interpretação e comentários

Exame indicado nas exposições aos inseticidas inibidores da colinesterase: Organofosforados e Carbamatos. Os organofosforados são compostos orgânicos derivados do ácido fosfórico e os carbamatos são derivados de ésteres do ácido carbâmico. São usados na agricultura, pecuária, ambiente doméstico e em saúde pública.
Atuam na inibição da acetilcolinesterase (AChE), que tem a ação de degradar o neurotransmissor acetilcolina (AChE). Com a AChE inibida, há acúmulo da mesma nos receptores muscarínicos, nicotínicos e no Sistema Nervoso Central. Os sintomas da intoxicação podem ser: náuseas, fadiga, mal-estar, miose, sialorréia lacrimejamento, broncorréia, broncoespasmo; bradicardia, vômitos, sudorese, cólicas abdominais, incontinência urinária e fecal, tremores, fraqueza, confusão, letargia, ansiedade, insuficiência respiratória, arritmias, paralisias, coma, convulsões.
Alguns quadros patológicos podem levar à diminuição da atividade da colinesterase: hepatite, cirrose, uremia, câncer, alergias, gravidez. Por sua vez, alguns fármacos podem diminuir a atividade enzimática: sulfatos, fluoretos, citratos, fenotiazinas, codeína.
A interpretação deve ser cuidadosa, pois os níveis de inibição podem não se correlacionar com o quadro clínico. Uma determinação da colinesterase isolada pode não confirmar ou nem excluir uma exposição, pois há altas variações intra e inter-individuais nos níveis de colinesterase

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