Manual de exames

Cromo, urina

Outros nomes: Cromo, pesquisa e dosagem na urina, Dosagem de cromo em amostra de urina isolada

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

I - Material

- Este exame pode ser feito SOMENTE em amostra isolada de urina.
- Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação.

Urina isolada:
- No caso de avaliação ocupacional, a coleta deve ser feita no fim da jornada do último dia da semana de trabalho.
- Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação.


II - Coleta
- O procedimento não pode ser feito no posto de trabalho. Quando realizado nas dependências da empresa, deve ser feito no ambulatório ou em outro ambiente limpo e sem contaminação.
- Antes da coleta, deve ser feita rigorosa higiene das mãos.
- O cliente não deve usar a vestimenta usual de trabalho ao coletar este exame.
III - Prazo para a entrega do material
- A amostra deve ser refrigerada e entregue no Fleury até um dia após a coleta.

Processamento e adequação da amostra

"Urina isolada:
'- Verificar se a amostra foi enviada em frasco cristal de tampa branca.
Caso não seja esse o frasco, solicitar nova coleta.
- Volume mínimo de 20 mL.
- Aliquotar 5 mL em tubo plástico estéril PADRÃO, 6 mL - GREINER.
- Enviar à seção, refrigerada.

- Congelar no setor. Manter congelada (-20°C) até o processamento.

ATENÇÃO
- Em se tratando da coleta de metais, frascos com tampas coloridas (Ex.: estéril), não podem ser utilizados, pois podem trazer algum tipo de contaminante.""


Estabilidade da amostra :
Temperatura ambiente : não aceitável;
Refrigerada (2 - 8 ºC): 5 dias;
Congelada (-20°C): 30 dias
"

Método

Espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado

Valor de referência

- Final do último dia de jornada da semana - 25 ug/L
- Diferença pré e pós jornada - 10 ug/L

Interpretação e comentários

O cromo está presente em inúmeros processos industriais - galvanoplastia, soldagens, produção de ligas ferro-cromo, curtume, produção de cromatos, dicromatos, pigmentos e vernizes - nas formas trivalente e hexavalente.
A dosagem de cromo na urina é útil na avaliação de toxicidade decorrente de exposição, geralmente ocupacional. As vias de entrada são cutânea, trato digestório e respiratório, sendo este último o mais importante do ponto de vista ocupacional. Quando inalado se acumula nos pulmões, sendo que a concentração pulmonar aumenta com a idade. Posteriormente, a absorção passa rapidamente para as células. Por esse motivo a dosagem sanguínea pode não ser representativa dos níveis desse elemento. O cromo trivalente é nutriente humano (dose diária de 50 a 200 mcg), mas o excesso de cromo pode causar dermatite e sua ingestão acidental é capaz de acarretar náuseas, vômitos, convulsões e coma. Quando o cromo está na forma de bicromato de potássio, é um potente tóxico para células tubulares renais. A ingestão de compostos hexavalentes de cromo ou a exposição acidental de 10% da superfície corporal ao ácido crômico produz insuficiência renal aguda, como também acarreta sensibilização cutânea e doenças respiratórias, como asma ocupacional. Cronicamente, pode causar úlceras de pele e de septo nasal. Como o cromo é dialisável, uma das formas de tratamento recomendadas é a diálise. Agentes quelantes não têm demonstrado eficiência.

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