Manual de exames

Cultura, para Bordetella pertussis, Vários Materiais

Outros nomes: Cultura, para Bordetella pertussis, Cultura para Bordetella pertussis, Cultura para B. pertussis, Cultura para Coqueluche

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

- O exame pode ser realizado em secreção de nasofaringe e em secreção traqueal.
- O teste é feito nas Unidades Brasília, Campinas, Paraíso, Rochaverá, República do Líbano I e Villa-Lobos, assim como nas unidades hospitalares do Fleury.

Processamento e adequação da amostra

- Enviar tubo com meio de transporte Regan-Lowe com dois swabs, sob refrigeração 2 a 8ºC.

Estabilidade:
Temperatura ambiente: não aceitável
Refrigerado (2 a 8ºC) - 24 horas
Congelado: não aceitável

Método

- Cultura em meio Regan-Lowe.

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- Causada pela bactéria Bordetella pertussis, a coqueluche pode ser prevenida com vacinação, que, no Brasil, é realizada com a aplicação da vacina tríplice aos 2, 4, 6 e 15 meses, bem como de reforço aos 5 anos. Esse esquema é eficiente para prevenir a doença, mas a falta de reforço vacinal para B. pertussis na adolescência ou na vida adulta tem, como consequência, a queda dos níveis de anticorpos. Assim, adultos e adolescentes têm se tornado reservatórios dessa bactéria por apresentarem quadros de coqueluche não clássicos e muitas vezes não diagnosticados. Ademais, podem ser uma fonte de infecção para as crianças não vacinadas (menores de 2 meses) ou com vacinação incompleta. O diagnóstico precoce é, portanto, fundamental para impedir a disseminação da doença com implementação imediata de tratamento antimicrobiano.

- Há três métodos disponíveis para o diagnóstico da coqueluche: a cultura em meio específico, a pesquisa do DNA por PCR e a sorologia para detecção de IgG e/ou IgA. A cultura permite a detecção da bactéria até a segunda semana após o início dos sintomas e tem sensibilidade de 12% a 60%. A PCR em tempo real é o teste mais sensível. Possibilita o diagnóstico até a terceira semana após o início dos sintomas e apresenta sensibilidade de 70% a 99% e especificidade de 86% a 99%. Em caso de negatividade da PCR e persistência de sintomas por mais de três semanas, recomenda-se a sorologia com antígeno PT100.

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