Outros nomes: Trabecular Bone Score, Escore Trabecular Ósseo, Score Trabecular Ósseo, Escore Ósseo Trabecular, Score Ósseo Trabecular
I - Interferentes
A avaliação do escore trabecular por densitometria não pode ser realizada após exames com uso de contraste. Aguardar 7 dias se houve realização de algum exame relacionado abaixo:
- Raios-X com contraste
- Tomografia com contraste
- Ressonância com contraste
- Medicina Nuclear
- Suspender o uso de medicamentos que contém Cálcio no dia do exame.
II - Restrições
- Este exame é feito em clientes na faixa etária entre 40 e 90 anos, mediante a apresentação de pedido médico.
- A densitometria óssea não pode ser realizada em gestantes nem em mulheres com suspeita de gravidez.
- Este exame é realizado apenas nas Unidades Anália Franco II, Higienópolis, Morumbi e Paraíso.
- O limite de IMC para realizar o exame é de entre 15 e 37 Kg/m2. Valores fora destes limites comprometem o resultado do exame.
- Em caso de cirurgia com prótese metálica em uma das vértebras L1, L2, L3 ou L4, não é possível a realização do exame. Caso haja dúvida com relação a posição da prótese, será necessário avaliação da imagem pela Equipe Médica no dia do exame para confirmar se é possível a liberação do resultado.
IV - Tempo de duração do exame
- A avaliação do escore trabecular por densitometria dura cerca de 30 minutos.
- A avaliação do Escore Trabecular Ósseo é realizada através do software TBS iNsight instalado no equipamento de Densitometria óssea (Densitométrico por dual energy x-ray absorptiometry-DXA) e utiliza a imagem de coluna lombar adquirida neste equipamento.
TBS acima de 1.350: Normal
TBS entre 1.200-1.350: Microarquitetura parcialmente degradada
TBS abaixo de 1.200: Microarquitetura degradada
TBS é um software que avalia a distribuição de pixeis que compõem a imagem densitométrica da coluna lombar e não usa radiação adicional para sua análise. Um TBS elevado está associado a melhor estrutura óssea. Valores de TBS baixos indicam deterioração da microarquitetura trabecular óssea.
O TBS pode ser usado em associação à densitometria e aos fatores de risco clínicos para estimar o risco de fratura, especialmente em pacientes com potencial comprometimento da qualidade óssea nos quais há um aumento do risco de fraturas independente da DMO, como no Diabetes Mellitus e em pacientes em uso crônico de corticoides. Também está relacionado a fraturas em pacientes com Artrite Reumatoide, Hiperparatireoidismo primário, incidentalomas adrenais e insuficiência renal crônica.