Manual de exames

Detecção quantitativa, de poliomavírus BK, Vários Materiais

Outros nomes: Quantificação de vírus BK por PCR, Detecção de poliomavírus BK por PCR, PCR para BKV, PCR para BK vírus

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

- Não é necessário preparo para este exame.

- Cliente com idade inferior a 16 anos, necessário estar acompanhado de um responsável adulto no dia do exame.
- Necessário apresentar o pedido médico

Processamento e adequação da amostra

URINA:
- Transferir 4 mL, com pipeta estéril, para um tubo cônico plástico estéril. Mínimo: 2 mL
- Enviar refrigerado ou congelado à seção. Podemos definir apenas 1 temperatura de envio?
Enviar refrigerado ao setor.

Estabilidade da amostra:
Ambiente: não aceitável;
Refrigerada (2-8 ºC): 7 dias;
Congelada (-20 ºC): 30 dias

SANGUE:
- Centrifugar o material por 10 minutos a 2200g a 18 °C, no máximo 8 horas depois da coleta
- Transferir todo o plasma, com pipeta estéril e evitando tocar a camada de leucócitos, para um tubo plástico de 4 mL estéril.
Enviar refrigerado ao setor.


Estabilidade da amostra:
Ambiente: não aceitável
Refrigerada (2-8 ºC): 7 dias;
Congelada (-20 ºC): 30 dias

Volume mínimo urina: 4mL
Volume mínimo plasma: 1mL

Método

- Reação em cadeia da polimerase em tempo real (PCR em tempo real).

Valor de referência

Não detectado

Limite inferior de detecção:
Urina = Inferior a 400 cópias/mL
Plasma = Inferior a 600 cópias/mL

Interpretação e comentários

- O vírus BK (BKV) é um poliomavírus que infecta precocemente seres humanos. Aos 5 anos de idade, 37% da população geral apresenta evidência sorológica de infecção por esse agente, proporção que supera os 80% ainda na adolescência. Indivíduos imunocompetentes raramente apresentam qualquer doença por BKV e podem eliminar o vírus intermitentemente na urina. Por outro lado, o BKV é uma causa importante de nefrite intersticial em receptores de transplante de rim. Até 5% desses pacientes apresentam essa afecção até 40 semanas após terem recebido o enxerto.
- O diagnóstico da nefropatia associada ao BKV baseia-se na detecção do DNA do vírus por PCR no plasma. Contudo, tipicamente o DNA torna-se detectável na urina antes que sua presença seja evidente no plasma, de modo que um resultado positivo na primeira pode ser um fator preditor de desenvolvimento subsequente de nefropatia. Na urina, a PCR quantitativa tem maior especificidade para a predição da nefrite relacionada ao BKV do que a qualitativa, uma vez que cargas virais superiores a 100.000 cópias/mL nesse material parecem estar relacionadas a maior risco de nefropatia.

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