- Não é necessário preparo para este exame.
- Cliente com idade inferior a 16 anos, necessário estar acompanhado de um responsável adulto, maior de 18 anos e capaz, no dia do exame.

- Centrifugar por 10 min., a 2200 g, a 18°C.
- Aliquotar 1 mL de soro em tubo plástico.
- Enviar refrigerado ao LARI.
- Volume mínimo: 0,5 mL

Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: 7 dias
Refrigerado (2º-8ºC): 14 dias
Congelado (-20ºC): 30 dias

Amostras hemolisadas e lipêmicas não são aceitáveis.

Imunoenzimático (ELISA).

Igual ou superior a 0,10 IU/mL

A difteria é uma doença aguda, transmissível e febril causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae. A doença é classicamente caracterizada por uma combinação de inflamação localizada no trato respiratório superior com a formação de uma pseudomembrana diftérica sobre a oro e a nasofaringe, incluindo as amígdalas, a faringe e a laringe. A bactéria produz uma exotoxina diftérica potente que é absorvida sistemicamente e pode levar a insuficiência cardíaca e paralisia do diafragma.

A doença é evitável por vacinação com toxóide diftérico, que estimula anticorpos anti-toxina. A resposta imunológica de um indivíduo à vacina pode ser determinada quantificando os anticorpos anti-toxoide diftérico, utilizando esta técnica de imunoensaio enzimático. A ausência de formação de anticorpos pós-vacinação pode estar relacionada com distúrbios de imunodeficiência, congênitos ou adquiridos, ou ao uso de drogas imunossupressoras.

A sorologia não se presta para o diagnóstico da doença, somente para avaliação da resposta vacinal. Na suspeita de difteria, o padrão ouro para o diagnóstico é a cultura toxigênica.