Manual de exames

Epstein-Barr Vírus, por PCR em tempo real, qualitativo, Vários Materiais

Outros nomes: PCR qualitativa para EBV, PCR qualitativa para vírus Epstein-Barr, Detecção de EBV por PCR, Detecção de vírus Epstein-Barr por PCR - Qualitativo, Detecção de DNA do vírus Epstein-Barr – Qualitativo, Mononucleose diagnóstico molecular, Doença linfoproliferativa pós transplante diagnóstico molecular PTLD

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

- Não é necessário preparo para este exame.

- Em caso de coleta de líquido amniótico ou de líquor no Fleury, há necessidade de agendar a punção com antecedência.

- O Fleury não recebe material em seringa com agulha.

Processamento e adequação da amostra

- Manter a amostra no tubo original, NÂO efetuar a transferência para outro tubo.
- Não manusear.

Obs: Em caso de materiais compartilhados com a MIC e/ou outros setores, favor encaminhar o material primeiro à MIC. Caso não haja exames pertinentes à microbiologia, enviar primeiro para a BMO.

Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: não aceitável;
Refrigerada (2-8 °C): 48 horas;
Congelada (-20 °C): 1 mês.

Método

- PCR em tempo real (não é realizada quantificação).

Valor de referência

- Indetectável.
- Limite inferior de detecção: 300 UI/mL

Interpretação e comentários

- O vírus Epstein-Barr (EBV) é um dos mais comuns na população humana, com anticorpos detectados em mais de 95% dos indivíduos adultos. Esse agente tem sido relacionado a doenças como mononucleose infecciosa, porém, nos transplantados e imunossuprimidos, é causa de uma entidade mórbida potencialmente fatal, conhecida como doença linfoproliferativa pós-transplante (PTLD).
- Cerca de 3% a 5% dos transplantados de rim e fígado desenvolvem a PTLD e precisam atenuar o regime de imunossupressão, além de se submeter a tentativas de terapêutica antiviral. O EBV também está implicado na fisiopatogenia de outras doenças oncológicas, como o carcinoma nasofaríngeo.
- Mais recentemente, foi demonstrado que a monitoração da carga viral pode servir de marcador para o acompanhamento desse grupo, já que há evidências de que a replicação do vírus ocorre no tecido tumoral, auxiliando ainda a definição prognóstica em tais casos.
- A determinação da carga viral para EBV, realizada por PCR em tempo real e implementada de maneira pioneira no Fleury, pode indicar os indivíduos sob maior risco de desenvolvimento das neoplasias mencionadas.

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