-Este exame requer abstinência sexual de dois a sete dias, ou seja, a última ejaculação não deve ter ocorrido em período inferior a dois dias nem superior a sete dias.
Exame realizado em amostras de sêmen e urina.

- Coleta realizada na unidade Paraiso das 7:00 horas às 14:00 horas de Segunda a Sexta feira ou aos Sábados até as 13 horas, Demais unidades, das 7:00 horas às 12 horas, de Segunda a Sexta feira ou aos Sábados até 10:00 horas.
- Materiais colhidos fora do Fleury devem ser entregues, no máximo, até uma hora após a coleta.

- Enviar o material ao setor responsável em TEMPERATURA AMBIENTE.
-Certificar que o Material deve chegar no mesmo dia da coleta no setor técnico até as 19h, de 2ª a 6ª-feira e ate as 13h aos sábados (verificar necessidade de motoboy), exame não é realizado em dia de feriado.

ATENÇÃO: O MATERIAL DEVE CHEGAR NA SEÇÃO TÉCNICA NO MESMO DIA DA COLETA. (Verificar necessidade de motoboy se necessário).

-SÊMEN: Contagem global dos espermatozoides no hemocitometro.
-URINA: Contagem total de espermatozoides em 10 campos microscópicos.

SÊMEN: > 15 milhões de espermatozoides/mL e > 32 milhões no volume total ejaculado.
-URINA: ausência

SÊMEN
Este exame fornece o número de espermatozoides por mililitro e no volume total ejaculado. Ele é útil nos casos em que não há necessidade de verificação de qualidade seminal, apenas a quantidade de espermatozoides no ejaculado. Portanto ele é útil apenas no controle de cirurgia de vasectomia, quando o padrão ouro é a ausência de espermatozoides na amostra coletada após 2 a 3 meses do procedimento ou cerca de 20 ejaculações. Quando existe a presença de espermatozoides após a realização da vasectomia, a opção é repeti-lo com cerca de 30 dias de intervalo ou solicitar o espermograma completo para entender melhor a qualidade seminal presente.


URINA
Este exame fornece a informação de presença ou ausência de espermatozoides na urina em pacientes que não apresentam ejaculação anterógrada. A presença de espermatozoides na urina, seja em qualquer quantidade, caracteriza o diagnóstico de ejaculação retrógrada. A ejaculação retrógrada, que sempre apresenta emissão de liquido seminal para o componente posterior uretral, pode ter diversas causas orgânicas, entre as mais importantes e frequentes: doenças como diabete melitus e esclerose múltipla e as cirurgias transuretrais de próstata, como a ressecção endoscópica de próstata. A falha de fechamento do colo vesical, seja devido a uma alteração crônica da inervação (caso da diabete melitus e esclerose múltipla) ou por uma alteração anatômica nos casos de cirurgias, promove uma pressão negativa para a bexiga urinária. Esta pressão negativa favorece a propulsão do sêmen para o interior da bexiga urinaria, sendo a causa de uma ejaculação retrógrada completa (ausência completa de ejaculação) ou incompleta (ejaculação parcial do volume ejaculado). A presença de espermatozoides na urina, seja em qualquer número, confere o diagnóstico positivo para a ejaculação retrógrada.
A ejaculação retrógrada completa deve ser diferenciada laboratorialmente de anejaculação, que é a ausência completa de ejaculação, incluindo a emissão de sêmen para a uretra posterior. Estes casos estão relacionados com a denervação completa de todos o mecanismo ejaculatório, como as cirurgias retroperitoniais abaixo da eferência da artéria mesentérica inferior e também as lesões raquimedulares por traumatismos.