Outros nomes: Estereofoto de Papila unilateral ou monocular do olho esquerdo, Fotografia Estereoscópica de papila unilateral ou monocular do olho esquerdo, Fotografia Estereoscópica do nervo óptico unilateral ou monocular, olho esquerdo, Retinografia do nervo óptico unilateral ou monocular do olho esquerdo, Fotografia de Papila unilateral ou monocular do olho esquerdo, Fotografia da Escavação de Papila unilateral ou monocular do olho esquerdo, Fotografia ou Avaliação do disco óptico unilateral ou monocular do olho esquerdo, Fotografia ou Avaliação da escavação do disco óptico unilateral do olho esquerdo, Fotografia ou Avaliação da escavação D.O. unilateral ou monocular, olho esquerdo, Retinografia do disco óptico do olho esquerdo
I - Informações sobre o exame
- Neste exame, utiliza-se colírio para dilatar as pupilas, causando embaçamento visual por cerca de seis horas. Desta forma, não é recomendável dirigir após o exame, razão pela qual sugerimos a presença de um acompanhante maior de 18 anos.
- Recomenda-se trazer óculos escuros para reduzir o desconforto causado pela dilatação das pupilas.
- O exame não é feito em pacientes sintomáticos, suspeitos ou confirmados para COVID-19.
II - Preparo
- Para este exame o cliente deve suspender apenas o uso de colírio miótico pilocarpina (Pilocarpina® e Isopto Carpine®), pois causa contração da pupila.
*Não interromper o uso dos demais colírios!
- Geralmente, este exame é solicitado para acompanhar a estabilização, a regressão ou a evolução das alterações do disco óptico, mas também tem utilidade em diversos outros casos. Entre eles, hipertensão ocular, glaucoma, edema de papila, papiledema, processo inflamatório do nervo óptico (neurite óptica), pseudopapiledema (anomalias como drusas de papila) e tumores da cabeça do nervo óptico, tanto os benignos (melanocitoma) quanto os malignos (melanoma, infiltração linfomatosa ou leucêmica e tumores metastáticos para o nervo óptico).
- A atrofia de papila, tanto a secundária a traumatismo, infecção ou inflamação quanto a decorrente de hipertensão intracraniana ou a que é parte de quadros congênitos de infecção intra-uterina, pode ter indicação de estereofoto de papila. Da mesma forma, o método pode evidenciar e monitorizar, de forma seriada, as malformações de disco óptico, a exemplo do coloboma, de modo a detectar possíveis complicações dessa condição, como o descolamento secundário da retina.
- O disco óptico normal é plano e arredondado, com limites nítidos e coloração rósea, não apresentando escavação de papila. Já o disco óptico atrófico apresenta-se pálido, de limites muito nítidos, mas sem alteração de relevo.
- Em casos de glaucoma, o exame identifica uma depressão parcial ou total do disco óptico, denominada de escavação e indicativa da perda de fibras nervosas. O aumento das dimensões dessa escavação durante o acompanhamento indica progressão da doença, implicando alteração na conduta (adição ou modificação de medicamentos e procedimento cirúrgico).
- Casos de edema de papila, neurite óptica e síndromes obstrutivas dos vasos da órbita podem demonstrar hiperemia ou elevação do disco óptico. Já no pseudoedema de papila há margens do disco óptico borradas, enquanto em casos de drusa é possível detectar algumas áreas sobrelevadas focais. Na infiltração linfomatosa e leucêmica do disco óptico, por sua vez, nota-se hiperemia e elevação, com múltiplos pontos hemorrágicos peripapilares.
- A estereofoto de papila igualmente evidencia e mede tumores de disco óptico, mostrando o aspecto tridimensional das lesões e registrando possível crescimento e mudança de características.
- Disco óptico ou cabeça do nervo óptico.