Outros nomes: PIK3CA, PIK3, PIKCA, Mutações PIK3CA, Teste somático para PIK3CA, Painel PIK3CA, Hotspot PIK3CA, Sequenciamento PIK3CA, Painel NGS PIK3CA
I Informações sobre o exame:
Este exame consiste no sequenciamento de próxima geração de regiões específicas do gene PIK3CA (regiões hotspots) em material de pacientes com tumor de mama metastático, para identificação de variantes somáticas, seguida de interpretação dos dados por equipe especializada. O exame tem como finalidade apoiar a orientação diagnóstica, trazendo informações sobre a presença de variantes preditivas de sensibilidade a agentes antitumorais. O exame pode ser realizado em material obtido a partir de tecidos (blocos de parafina ou lâminas histológicas) ou plasma coletado em tubo específico (Tubo BCT-Streck).
II Critérios de realização:
Para a realização deste exame é necessária solicitação médica. Para os casos de exame em sangue não é necessário preparo.
É imprescindível que seja fornecida cópia do laudo anatomopatológico original da análise do material.
Poderão ser aceitos os seguintes materiais:
Sangue total em tubo BCT-Streck.
Fragmentos de tecido fixados em formalina 10% tamponada, embebidos ou não em parafina (enviar em temperatura ambiente);
Lâminas de corte histológico (enviar em temperatura ambiente)
Caso sejam enviadas somente lâminas para a análise, são necessárias no mínimo 10 (dez) lâminas em branco (não coradas), não montadas; seção de 5µm de espessura, em portalâminas.
ATENÇÃO: Não serão aceitas lâminas com resina ou material fora das condições citadas acima.
O tecido deve ter sido fixado previamente em formalina tamponada o mais rápido possível após a biópsia ou cirurgia. A fixação deve ser de, no mínimo, seis horas e, no máximo, 48 horas. A adoção de cuidados na coleta e na fixação da amostra garantem o sucesso do teste.
Caso seja enviado fragmento de tecido sem análise prévia (biópsia), o material deverá ser submetido a exame anatomopatológico para confirmação do diagnóstico naquela amostra.
É necessário que a amostra tenha células tumorais não necróticas presentes em quantidade superior a 20%.
É importante salientar que o material enviado sempre será analisado por um médico patologista antes da realização do exame. Dessa forma, se o material enviado for insuficiente ou inadequado para o teste, o mesmo não poderá ser realizado. O teste pode ter resultado limitado/comprometido em amostras submetidas a descalcificação prévia ou com material escasso.
Para saber sobre estes exames e como realizar, acesse:
https://www.fleurygenomica.com.br/
TECIDO:
Enviar o material (lâminas, material fresco ou blocos de parafina) à Seção de Anatomia patológica junto com cópia do laudo anatomopatológico original (quando o material não tiver sido analisado no Fleury) em temperatura ambiente
SANGUE:
- Não manipular.
- Enviar o material, pedido médico e laudo anatomopatológico para o setor técnico em temperatura AMBIENTE.
Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: 5 dias
Refrigerada (2-8 ºC): não aceitável.
Congelada (-20 ºC): não aceitável.
Sequenciamento de nova geração para avaliação de variantes patogênicas no gene PIK3CA. São avaliadas as variantes com frequência alélica mínima de 2% para amostras de parafina com ao menos 8 ng/uL de DNA. Para as amostras de plasma é possível detectar variantes com 1% de frequência alélica caso a amostra tenha mais de 4ng/uL de cfDNA e 5% de frequência alélica para amostras com 1 ng/uL de cfDNA. Abaixo as regiões analisadas: códons 81, 110 e 111 (éxon 1), códon 118 (éxon 2), códon 345 (éxon 4), códons 420 e 453 (éxon 7), códons 542, 545, 546 e 549 (éxon 9), códon 579 (éxon 10), códon 726 (éxon 13) e códons 1043, 1044, 1047 e 1049 (éxon 20).
Mutação não detectada.
O resultado será acompanhado de um relatório interpretativo
O gene PIK3CA codifica a subunidade catalítica alfa p110 da enzima PI3K e encontrase frequentemente mutado em câncer de mama, levando a ativação constitutiva da via PI3K.
Este teste investiga a presença de mutações somáticas patogênicas no gene PIK3CA, que podem estar associadas com aumento de sensibilidade ao tratamento com terapiaalvo com Alpelisib. O estudo clínico SOLAR1 mostrou que em pacientes com câncer de mama metastático ER positivo, ERBBnegativo, cujos tumores apresentavam mutações patogênicas específicas em PIK3CA, o tratamento com Alpelisib combinado com privação hormonal (fulvestrant) apresentaram aumento clinicamente significativo da sobrevida livre de progressão.
No caso de envio de tecido, o material enviado sempre será analisado por um médico patologista antes da realização do exame. Dessa forma, se o material for insuficiente ou inadequado para o teste, o mesmo não poderá ser realizado. O teste pode ter resultado limitado/comprometido em amostras submetidas a descalcificação prévia ou com material escasso.