Manual de exames

Hepatite E, Detecção do RNA por PCR, soro

Outros nomes: PCR para hepatite E, PCR para HEV, PCR para VHE, pesquisa de hepatite E por PCR, PCR para vírus da hepatite E

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

Não é necessário preparo para este exame.

Processamento e adequação da amostra

Centrifugar em até 6 horas da coleta, a 18ºC.
- Aliquotar 2 mL de soro e enviar congelado ao setor LARI-LARN.
- Volume mínimo 0,5 mL

Estabilidade da amostra:
- Temperatura ambiente: Não aceitável;
- Refrigerado (2º-8ºC): 5 dias;
- Congelado (-20ºC): 35 dias

Método

Reação em cadeia da polimerase após-transcrição reversa em tempo real (RT-PCR)

Valor de referência

Não detectado.
Limite de detecção: 58 UI/mL (1,76 log UI/mL)
Intervalo linear de quantificação: entre 500 e 5.000.000 UI/mL (2,70 log até 6,70 log UI/mL).

Interpretação e comentários

A hepatite E é uma doença viral de transmissão fecal-oral que pode ocorrer de forma esporádica ou em surtos na população geral. Classicamente, se apresenta como hepatite aguda, muito semelhante clinicamente à hepatite A. A grande maioria dos casos é benigna; contudo, pode ter evolução mais grave e causar insuficiência hepática aguda com maior frequência em gestantes. Estudos recente têm demonstrado soroprevalência de IgG anti-vírus da hepatite E entre 2% e 10% o Brasil, tendo sido as maiores taxas encontradas nos estado do Sul do país. Em pacientes submetidos a hemodiálise e/ou receptores de transplante renal, esta prevalência pode chegar a 15%. A hepatite E pode ter curso crônico em pacientes imunossuprimidos. O diagnóstico de infecção aguda pode ser feito por meio da detecção de anticorpos da classe IgM específicos, que têm maior valor preditivo positivo quando acompanhados de IgG. A PCR pode ser útil no contexto de presença isolada de IgM, entretanto, o resultado negativo não exclui o diagnóstico, dado o período de viremia relativamente curto em imunocompetentes (3 a 7 semanas após a aquisição da infecção). Se persistir a suspeita, recomenda-se o teste sorológico. A maior utilidade da PCR refere-se ao diagnóstico e seguimento de hepatite E crônica em indivíduos imunossuprimidos. Ressalta-se que, nessa população, a soroconversão pode não ocorrer, o que faz da PCR uma ferramenta útil na investigação de elevação de transaminases sem causa definida.

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