Outros nomes: Herpesvirus 8, Herpes vírus humano 8, Herpesvirus tipo 8, Herpes vírus associado ao sarcoma de Kaposi, Doença de Castelman multicêntrica
- É necessário trazer documento de identidade (RG).
- Centrifugar a 2200 g por 10 minutos a 18 ºC;
- Aliquotar 1 mL de soro em tubo plástico estéril (volume mínimo: 0,5 mL);
- Congelar a -20 ºC
- Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: 48 horas
Refrigerada (2-8ºC): 7 dias
Congelada (-20ºC): 30 dias
- Reação em Cadeia da Polimerase em tempo real (PCR em tempo real)
- Não detectado.
Os relatos sobre a apresentação clínica da infecção primária por HHV-8 em crianças são escassos, mas descrevem a ocorrência de rash máculo-papular que se inicia na face e progride gradualmente para tronco e membros. Concomitante há sintomas respiratórios de infecção do trato respiratório superior e febre por cerca de 10 dias.
Em adultos HIV soronegativos a fase aguda foi associada à diarréia, fadiga, linfadenopatia cervical e submentoniana, e rash na face e tornozelos. O HHV-8 é capaz de persistir indefinidamente no hospedeiro humano, sem manifestação clínica. A supressão do sistema imunológico, seja por AIDS ou secundária a terapia imunossupressora pós-transplante, pode romper o delicado equilíbrio entre o hospedeiro humano e o HHV-8, podendo resultar na ocorrência de sarcoma de Kaposi, linfoma de efusão primária ou doença de Castelman multifocal.
A detecção do DNA viral no sangue tem sensibilidade inferior àquela da sorologia, em função dos níveis variáveis de viremia; entretanto em receptores de transplante de medula óssea ou órgãos sólidos é utilizado para diagnosticar doença em atividade.