Outros nomes: sequenciamento de fungos em formol, identificação de fungo em tecido fixado, PCR para fungos em material parafinado
Este exame é indicado para identificação da etiologia de infecções fúngicas em biópsia de tecido fixada em formol, incluída ou não em parafina, por metodologia de sequenciamento de DNA.
ATENÇÃO: Serão aceitos fragmentos/ biopsias de tecidos nas quais estruturas fúngicas foram visualizadas no exame histopatológico. Caso o exame histopatológico tenha sido realizado em outro laboratório, é imprescindível encaminhar a cópia do laudo de anatomia patológica já realizado, em conjunto com o bloco de parafina.
AMOSTRA:
- Fragmento de tecido/biopsia de tecido fixada em formol, incluída ou não em parafina,
- Serão aceitos fragmentos/ biopsias de tecidos nas quais estruturas fúngicas foram visualizadas no exame histopatológico
O material necessário é fragmento de tecido ou biópsia de tecido fixada em formol, incluída ou não em parafina,
- Este exame é um conjunto e seu componente é APDNABMO - Corte de biópsia em bloco de parafina em vários materiais que será incluído automaticamente pelo sistema e não deve ser cancelado da ficha.
- O pedido médico precisa ser digitalizado e incluído na ficha do cliente logo após seu encerramento.
- Caso o exame histopatológico tenha sido realizado em outro laboratório é importante encaminhar a cópia do laudo de anatomia patológica já realizado, em conjunto com o bloco de parafina.
Sequenciamento de DNA por método de Sanger
A incidência de infecções fúngicas invasivas vem aumentando em decorrência do aumento do número e da maior sobrevida de indivíduos imunossuprimidos. Além disso, espécies patogênicas emergentes têm se tornado mais comuns em nosso meio. A identificação de gênero e espécie de fungos através somente da observação direta na histopatologia não possui uma boa acurácia, podendo dificultar o tratamento antifúngico adequado. Além disso, algumas vezes o agente fúngico é observado no exame histopatológico, porém não há crescimento na cultura de fungos. Desta maneira, a identificação de gênero e espécie através da PCR e sequenciamento do DNA fúngico presente na amostra torna-se uma ferramenta fundamental, para otimizar o manejo clínico. Devido ao caracter ubíquo de diversos gêneros fúngicos e pela possibilidade de contaminação prévia do material fixado em formol e parafina, recomenda-se que a detecção e identificação molecular de fungos, em material parafinado, seja realizada apenas em casos nos quais houve visualização de estruturas fúngicas durante o exame histopatológico. Nesses casos, o sequenciamento fúngico da região ITS do DNA é indicado para a identificação de fungos filamentosos e leveduras. A sequência obtida é comparada àquelas disponíveis no GenBank e no MycoBank, para maior exatidão na identificação.