Manual de exames

IMUNOFENOTIPAGEM DE CÉLULAS T, PARA IMUNODEFICIÊNCIAS, sangue periférico

Outros nomes: Perfil maturativo de células T por citometria de fluxo, Pesquisa de células T naïve e de memória para imunodeficiências primárias, Imunofenotipagem de células T naïve e de memória para imunodeficiências primária, Painel maturativo de células T por citometria de fluxo, Imunofenotipagem de células T CD45RA e CD45RO, Pesquisa de células T naïve e de memória para SCID, Imunofenotipagem de células T naïve e de memória para SCID, Painel maturativo de células T por citometria de fluxo, Quantificação de células, Células Treg, Quantificação de células Treg, Células T reguladoras, Quantificação de células T reguladoras, FoxP3, Quantificação de células FoxP3+, Imunofenotipagem para células Treg, Imunogenotipagem para células T reguladoras, Imunofenotipagem para células FoxP3+, Ipex

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

Trazer anotados os medicamentos em uso atualmente. Imunoglobulina anti-timócito, não é impeditivo de coleta, porém o seu uso deve ser informado detalhadamente.
- Anotar medicamentos dos últimos 15 dias.

- A IMUNOFENOTIPAGEM DE CÉLULAS T, PARA IMUNODEFICIÊNCIAS é considerada um exame funcional, para o qual se utilizam células periféricas vivas extraídas do sangue e submetidas a vários testes em laboratório. Devido à natureza do exame, existem Vários fatores externos alheios ao controle do laboratório e que podem influenciar de forma significativa a análise e o processamento da amostra, tais como fatores genéticos, medicamentosos, comportamentais e de coleta, dentre outros. Por essa razão, existe a possibilidade de contato posterior para eventuais esclarecimento ou mesmo solicitar nova coleta de amostras, se houver necessidade de reanálise adicional.

Processamento e adequação da amostra

PROCESSAMENTO E ADEQUAÇÃO DA AMOSTRA: Conferir a identificação e qualidade do material
- Enviar à seção em temperatura entre 18 a 22 °C, aceitando-se uma variação de até 3ºC., na parte superior da caixa de malote com controle de temperatura.

- Distribuição unidades Hospitalares:
- Conferir a identificação e qualidade do material
- Conferir se todos os documentos necessários para a realização do exame foram entregues juntamente com a amostra (Questionário ou receita médica com histórico e hipótese diagnóstico do cliente)
- Priorizar o gerenciamento da amostra
- Acondicionar em caixa plástica/papelão com a sinalização de amostra urgente, juntamente com o protocolo de envio de amostras urgentes.
- As amostras de sangue periférico deverão ser enviadas o setor, o mais urgente possível.
- Enviar à seção em temperatura entre 18 a 22 °C, aceitando-se uma variação de até 3ºC, , na parte superior da caixa de malote com controle de temperatura.
- Solicitar transporte urgente para o envio da amostra à seção caso os horários de malote pré- estabelecidos não possam atender a urgência necessária para o rápido recebimento da amostra pelo setor técnico.

ATENÇÃO: enviar ou escanear o questionário ou receita médica com histórico e hipótese diagnóstica do cliente.

- Unidades Leblon e Brasília:
- Envolver as amostras em papel filtro, colocar em saco plástico bolha e acondicionar nas bags para transporte.
--Enviar ao setor na caixa refrigerada.
- Estabilidade da amostra:
--Temperatura ambiente: 24 horas, entre 18 a 22 °C, aceitando-se uma variação de até 3 ºC, na parte superior da caixa de malote.
- Refrigerada (2-8 ºC): não aceitável.
--Congelada: não aceitável.

Método

Análise por citometria de fluxo.

Valor de referência

Descritivo.

Interpretação e comentários

A principal característica dos pacientes com defeitos na imunidade celular é sua maior suscetibilidade a infecções graves, ocasionadas por vários agentes, como vírus, fungos e bactérias intracelulares. Não poderia ser diferente, pois os linfócitos T desempenham papel essencial no sistema imunológico. As células T CD4+ constituem uma população heterogênea, com distintas funções, tais como auxílio para produção de imunoglobulinas e troca de classe das imunoglobulinas pelos linfócitos B (Th1 e Th2), bem como supressão de linfócitos efetores (Treg) e atividade efetora direta (Th17). Já as células T CD8+ são predominantemente efetoras, desempenhando papel-chave na erradicação de microrganismos intracelulares. Um dos exames importantes na investigação das deficiências da imunidade celular e combinadas é a imunofenotipagem de células T. O painel de imunofenotipagem de células T pode identificar células T imaturas, de memória central, periférica e efetora, tanto do compartimento CD4+ ("auxiliares") quanto do CD8+ ("citotóxicas"), além de determinar a frequência de células T reguladoras (Treg) por meio da expressão da proteína FOXP3. O cenário revelado pela avaliação das subpopulações sugere o diagnóstico de diferentes doenças, em especial das imunodeficiências combinadas graves (SCID) e das formas mais brandas ("leaky-SCID") e também da síndrome IPEX (imunodesregulação, poliendocrinopatia, enteropatia, ligada ao X), sugerindo, até certo ponto, qual seria a causa genética subjacente e, por consequência, guiando o diagnóstico etiológico da síndrome. Esse teste complementa as informações do WLINFO sob os diferentes estímulos e adiciona dados importantes para a formulação da hipótese diagnóstica, tais como o perfil de desenvolvimento e maturação das células T. Dessa forma, o diagnóstico de formas mais brandas de imunodeficiências primárias ou secundárias, celulares ou combinadas, geralmente associadas a mutações em proteínas com função mais tardias no processo de maturação linfocitária, podem ser diferenciadas das formas mais graves, associadas a mutações em proteínas com função precoce. Ademais, o teste também pode ser usado para avaliar a reconstituição pós-transplante de medula óssea e a resposta à terapia imunológica depletora de células T (p. ex.: imunoglobulina anti-timócito) usada na indução/condicionamento do transplante de medula óssea.

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