Outros nomes: Leishmaniose, LEISHMANIOSE, SOROLOGIA PARA, Úlcera de Bauru , Leishmania, Anticorpo IgG, LEISHMANIA, ELISA, CALAZAR, SOROLOGIA PARA
- Aguardar 30 minutos;
- Centrifugar a 2200 g por 10 minutos a 18 ºC;
- Não aliquotar;
- Enviar à seção, em temperatura ambiente;
- Volume ideal: 1 mL, volume mínimo: 0,5 mL.
Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: 8 horas;
Refrigerada (2-8 ºC): 7 dias;
Congelada (-20 ºC): 3 meses.
IMUNOENZIMÁTICA
NÃO REAGENTE: inferior a 10,0 U/mL
INDETERMINADO: de 10,0 a 15,0 U/mL
REAGENTE: superior a 15,0 U/mL
A leishmaniose visceral é uma infecção intracelular disseminada que atinge principalmente o sistema reticuloendotelial (fígado, baço, medula óssea), causada por protozoários do gênero Leishmania: L. donovani, L. chagasi ou L. infantum (complexo L donovani).
A transmissão se dá pela picada de mosquitos flebotomíneos. Os sintomas clínicos incluem febre, perda de peso e esplenomegalia; pancitopenia e hipergamaglobulinemia estão frequentemente presentes. A doença tem distribuição mundial, e no Brasil é endêmica no interior de São Paulo, norte de Minas Gerais, norte do Mato Grosso do Sul, toda a região Nordeste e regiões do Pará e do Tocantins que fazem divisa com a região Nordeste.
O diagnóstico definitivo requer a documentação microscópica de amastigotas intracelulares características em esfregaços corados ou em cultura de aspirados de tecido (baço, linfonodo) ou medula óssea. A detecção de anticorpos séricos para o antígeno K39 recombinante de L. donovani é um método complementar não invasivo sensível (95% -100%) para o diagnóstico de leishmaniose visceral ativa. Não pode, entretanto, ser utilizado como único critério diagnóstico, uma vez que em áreas endêmicas, pode haver resultados reagentes em pacientes previamente infectados sem atividade de doença ou, ainda, reatividade inespecífica resultando em falsos-positivos.
- Este exame não necessita de preparo.