Outros nomes: PCR para LEISHMANIA, LEISHMANIA por PCR, PCR para leishmaniose, PCR para calazar, PCR para kalazar
EXAME:
- Não é necessário preparo para este exame.
- Este exame detecta as diversas espécies de Leishmania causadoras de doença cutânea, mucosa e visceral, sem, no entanto, diferenciá-las.
Material de biópsia - coleta e recebimento:
- O(s) fragmento(s) deve(m) ser acondicionado(s) em frasco universal com tampa de rosquear, contendo etanol 70% em quantidade suficente para cobri-lo(s).
- Fragmentos de lesões diferentes devem ser acondicionados em frascos separados.
- Não serão aceitas amostras conservadas em formol.
- A amostra deve ser mantida refrigerada e, deve ser enviada ao laboratório no mesmo dia da coleta. Procedimento de coleta não deve ser realizado em vésperas de feriados devido à baixa estabilidade deste tipo da amostra. "
NÃO DETECTADO (NEGATIVO)
Limite de Detecção: 1.000 cópias/mL
A Leishmaniose é uma doença parasitária causada por protozoários do gênero Leishmania, transmitidos pela picada mosquitos do grupo dos flebotomos, que são normalmente encontrados nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. Os reservatórios da Leishmania incluem roedores, cães e seres humanos infectados. Várias espécies do gênero são agentes etiológicos da leishmaniose visceral, cutânea e mucocutânea. A leishmaniose visceral ou Calazar é, essencialmente, causada pelo complexo donovani que inclui; a Leishmania donovani, a Leishmania infantum e a Leishmania chagasi. A leishmaniose visceral é fatal na ausência de tratamento e as drogas atualmente disponíveis são caras e causam sérios efeitos colaterais. Vários estudos têm demonstrado que a PCR (reação em cadeia da polimerase) é altamente específica e mais sensível do que métodos clássicos utilizados para o diagnóstico da leishmaniose. A detecção do DNA da Leishmania sp em sangue periférico está associada ao nível de parasitemia e pode ser negativa mesmo em pacientes com o diagnóstico parasitológico confirmado.
PCR (Reação em Cadeia Da Polimerase) em Tempo Real
"SANGUE: Enviar o próprio tubo de coleta, com mínimo de 1 mL de sangue total, refrigerado. NÃO CONGELAR.
MEDULA: Enviar o próprio tubo de coleta, com mínimo de 0,5 mL de medula, refrigerado. NÃO CONGELAR.
BIÓPSIA: Receber material em frasco universal com tampa de rosquear, contendo etanol 70% em quantidade suficiente para cobrir o(s) fragmento(s). Enviar refrigerado ao LARI/LARN. NÃO aceitar amostras acondicionadas em formol.
IMPORTANTE: Fragmentos de lesões diferentes deverão ser acondicionados em frascos separados. Nesse caso, será cadastrado e cobrado um exame para cada lesão.
Estabilidade da amostra:
- Sangue total e aspirado de medula:
Temperatura ambiente: não aceitável;
Refrigerada (2º a 8ºC): 5 dias;
Congelada (-20ºC): não aceitável.
- Biópsia:
Temperatura ambiente: não aceitável;
Refrigerada (2º a 8ºC): Enviar refrigerado em etanol, preferencialmente no mesmo dia da coleta. (após esse período, todas as amostras serão avaliadas pelo laboratório para a viabilidade de realização do teste no material recebido).
Congelada (-20ºC): não aceitável.