Manual de exames

Macrocreatinoquinase, pesquisa, soro

Outros nomes: Macro-CK, Macro-CPK, Macrocreatinoquinase, Macrocreatinofosfoquinase, Macrocreatinaquinase, CPK macromolécula, Forma polimérica da CK, Pesquisa de macro-CK, Macro creatina quinase, Macro creatinaquinase, Macro creatina fosfoquinase

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

- Até 72 horas antes da coleta, o cliente deve evitar a prática de exercícios físicos intensos, a exemplo de corridas de longa distância e musculação, especialmente quando estes causam dor muscular pós-exercício.
- Alguns procedimentos interferem no resultado do exame, o que implica a necessidade de intervalos variáveis antes da coleta: a eletroneuromiografia requer uma espera de três dias para a pesquisa da macrocreatinoquinase e a biópsia muscular, de 30 dias.

Processamento e adequação da amostra

- Aguardar 30 minutos;
- Centrifugar a 2200 g por 10 minutos a 18 ºC;
- Não aliquotar;
- Enviar à seção, em temperatura ambiente;
- Volume mínimo: 1,0 mL de soro.

Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: 2 dias;
Refrigerada (2-8 °C ): 7 dias;
Congelada (-20 °C): 30 dias.

Método

Dosagem inicial da CK por método enzimático. Caso a sua atividade seja maior que 200 U / L, prossegue-se o exame com cromatografia de permeação e novas dosagens de CK dos eluatos.

Valor de referência

- Pesquisa negativa.

Interpretação e comentários

- Os tecidos muscular e cerebral contêm concentração elevada de fosfocreatina, uma molécula formada de ATP e creatina, que fornece fosfato de alta energia ao músculo. A enzima catalisadora dessa reação é a creatinofosfoquinase (CPK), da qual se conhecem três isoenzimas: a MM, encontrada no músculo esquelético, a BB, presente sobretudo no tecido cerebral e raramente no sangue periférico, e a forma híbrida, MB, que está principalmente no músculo cardíaco. Normalmente, a atividade da CPK detectada no soro humano provém da CK-MM (96%) e da CK-MB (4%).

- Na ausência de doenças musculares, a elevação inapropriada da atividade da CPK total no sangue tem sido atribuída a duas isoenzimas macromoleculares: a macro-CK tipo 1, um complexo de CK-BB ou de CK-MM, ligado à IgG ou à IgA, mas sem associação patológica, e a macro-CK tipo 2, um complexo oligomérico de origem mitocondrial, que pode estar relacionado com neoplasias.

- Convém adicionar que a metodologia desenvolvida no Fleury detecta a presença da macro-CK em amostras séricas, sem identificar o tipo da macromolécula.

-A CK atinge um pico após 12-36 horas da prática de atividade física intensa e retorna ao nível basal depois de três a quatro dias.

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