Manual de exames

Manganês, plasma

Outros nomes: Manganês, pesquisa e dosagem no plasma

Este exame não precisa ser agendado

Processamento e adequação da amostra

- Centrifugar o sangue a 2200 g por 10 minutos a 18 ºC.
- Aliquotar 2 mL de plasma em tubo de alíquota Premium de 6 mL (GREINER).
- Volume mínimo: 1 mL.
ATENÇÃO: Não utilizar o tubo de alíquota padrão de 4 mL para fazer a alíquota de envio.

ATENÇÃO: essa é a etapa mais crítica do procedimento, por isso procure seguir rigorosamente as seguintes medidas:
1. Realizar o procedimento de alíquota do plasma em um ambiente controlado (sala limpa). No caso da inexistência desse ambiente, realize o procedimento em capela ou onde a circulação de pessoas seja a menor possível.
2. Não utilizar luvas com talco.
3. Não utilizar nenhum outro tipo de material, como ponteiras, bastões de vidro etc. no contato com o soro/plasma.
4. Abrir os tubos de armazenamento e de coleta no momento exato da transferência do material. Tampar o tubo de armazenamento logo em seguida. Não deixar nenhum dos tubos abertos no local.

- Enviar o material à seção refrigerado.

Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: 8 horas;
Refrigerada (2-8 °C): 30 dias;
Congelada (-20 °C): 30 dias.

Método

Espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado

Valor de referência

Normal: até 1,3 microgramas/L
Nível tóxico: acima de 19,0 microgramas/L

Interpretação e comentários

- O exame é útil para o diagnóstico de deficiência de manganês ou de intoxicação por esse micronutriente, que regula a função de diversas proteínas envolvidas com a maturação de colágeno e o metabolismo de lípides e hidratos de carbono.
- O manganês está presente em diversos alimentos, razão pela qual sua deficiência em pessoas com dieta livre nunca foi documentada. Contudo, a restrição do aporte do metal em dietas parenterais pode ocasionar redução da síntese de colesterol, alterações ósseas e, em crianças, retardo de crescimento. Nessas situações, portanto, a dosagem ajuda o clínico no controle dos níveis séricos de manganês.
- Por sua vez, a intoxicação por manganês decorre de exposição ocupacional em mineração ou metalurgia, usualmente por inalação, e de condições que comprometam a excreção biliar, como se observa na hepatopatia colestática, além de estar associada à hemodiálise.
- Qualquer que seja sua origem, o excesso desse metal no organismo cursa com anorexia, fraqueza, insônia, dificuldade de memorização, dores musculares, rigidez, distonia e quadro neurológico semelhante ao da doença de Parkinson, com tremores e alteração da marcha. Pode ainda haver alterações comportamentais, tais como episódios de mania, alucinação, apatia, depressão e confusão.
- O diagnóstico de intoxicação por manganês é sugerido pela clínica e pela ressonância magnética de crânio, que mostra alteração do sinal do globo pálido nas seqüências T1, e confirmado por meio da dosagem do metal no soro ou no plasma.

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