Outros nomes: Concentração urinária, DIABETES INSIPIDUS, OSMOLALIDADE DA URINA, Osmolalidade da urina , Osmolaridade urinária, RIM, OSMOLALIDADE DA URINA, Osmolalidade na urina
- O cliente não pode realizar exames radiológicos com contraste iodado endovenoso nas 72 horas que antecedem este teste.
- Caso seja solicitado osmolalidade urinária sem especificação de tempo, realizar coleta de 24h
- O exame é realizado em urina isolada, de 12 ou 24 horas, com restrição hídrica durante o período da coleta. Caso a pessoa precise tomar alguma medicação, é permitida a ingestão de até meio copo de água (cerca de 100 mL) para essa finalidade. No caso de amostra de urina isolada, a coleta tem de ser efetuada após restrição hídrica por 12 horas.
- A coleta de urina de 12 ou 24 horas pode também ser realizada sem restrição hídrica, caso seja solicitada pelo médico ou quando informada pelo(a) próprio(a) cliente.
- Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação.
- Para realizar a coleta, o cliente deve retirar, no Fleury, os frascos e as instruções necessárias.
- O material deve ser entregue no Fleury até 24 horas depois do término da coleta, desde que mantido em local fresco.
URINA DE 12 ou 24 HORAS:
- Medir o volume de urina e homogeneizar
- Aliquotar no mínimo 2 mL em tubo vacutainer de 4 ml
- Anotar volume total na ficha do cliente, e na folha de instrução de coleta e / ou caderno
- Enviar ao Pré-Técnico, separado dos demais materiais, refrigerado.
URINA AMOSTRA ISOLADA:
- Enviar a urina em tubo plástico estéril de 4 mL à seção, refrigerado.
Estabilidade da amostra
Temperatura ambiente: 24 horas se mantido em local fresco;
Refrigerada (2-8 ºC): 24 horas;
Congelada (-20 ºC): não aceitável;
- Osmolalidade medida em osmômetro através da propriedade de abaixamento crioscópico.
- Amostra isolada de urina, sem restrição hídrica: 50 a 1200 mOsm/Kg
- Amostra de 24 horas de urina: 300 - 900 mOsm/Kg
- Após restrição hídrica: acima de 850 mOsm/Kg
- A osmolalidade urinária se constitui no melhor parâmetro para avaliar a capacidade de concentração e diluição urinária. Seu valor, em condições normais, depende do volume de líquido ingerido, mas também, em certa extensão, da ingestão de sal e proteínas. Valores anormalmente baixos, após períodos de restrição hídrica, são vistos em situações de diabetes insipidus hipotalâmico-hipofisário ou renal. Nefropatias crônicas se acompanham de déficit de concentração urinária, principalmente as que apresentam comprometimento tubulointersticial.