Manual de exames

PAINEL GENÉTICO PARA DISPLASIAS ESQUELÉTICAS, FARMA, Vários Materiais

Outros nomes:

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

I - Preparo

Amostra de sangue: Não é necessário preparo
Amostras de saliva ou swab: 30 minutos antes da coleta, não beber, comer, fumar, mascar chicletes, escovar os dentes ou inserir qualquer objeto na boca.

II - Exame

- Este exame é realizado somente com solicitação médica.

- Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável para a realização do exame.

- O cliente deve entregar no dia da coleta o Questionário preenchido e assinado por ele (obrigatório) e pelo médico solicitante (recomendável, porém não obrigatório).

- Esse Questionário pode ser retirado em qualquer unidade ou solicitado por e-mail para [email protected] (o e-mail será respondido em até 48h)

- Caso não seja possível ter o Questionário preenchido pelo médico solicitante, o Fleury oferece de maneira OPCIONAL a consulta de aconselhamento genético, a fim de preencher o questionário e esclarecer eventuais dúvidas do exame.

- O exame pode ser oferecido a partir de coleta de saliva ou e swab.


Processamento e adequação da amostra

"""""""Não manipular
- Se amostra colhida em EDTA, enviar o material refrigerado para setor de Métodos Moleculares acompanhado do Questionário original preenchido;

- Se a amostra colhida for saliva ou swab, enviar o material em temperatura ambiente para setor de Métodos Moleculares acompanhado do Questionário original preenchido;

- Rejeitar amostras de sangue colhidas em tubo com heparina ou qualquer tubo que não esteja de acordo com o solicitado no procedimento de coleta;

Estabilidade da amostra de sangue:
Temperatura ambiente: 72 horas;
Refrigerada (2-8 ºC): 5 dias;
Congelada (-20 ºC): não aceitável.

Estabilidade da amostra de saliva ou swab:
Temperatura ambiente: 30 dias
Refrigerada (2-8ºC): 30 dias
Congelada (-20ºC): não aceitável.
"

Método

Sequenciamento completo (NGS - sequenciamento de nova geração) de todas as regiões codificantes e regiões flanqueadoras adjacentes aos exons de 161 genes relacionados a displasias esqueléticas: ACAN, ACP5, AGPS, ALPL, ANKH, ANO5, ARSB, ARSL, B3GALT6, B3GAT3, CA2, CANT1, CASR, CCN6, CDKN1C, CLCN5, CLCN7, COL10A1, COL11A1, COL11A2, CHST3, COL2A1, COL9A1, COL9A2, COL9A3, COMP, CTSA, CTSK, CUL7, DDR2, DLL3, DMP1, DYM, EBP, EIF2AK3, ENPP1, EVC, EVC2, FBN1, FGF23, FGFR1, FGFR3, FUCA1, GALNS, GLB1, GNAS, GNPAT, GNPTAB, GNPTG, GNS, GORAB, GPC6, GUSB, HES7, HGSNAT, HPGD, HSPG2, HYAL1, CILK1, IDS, IDUA, IFT122, IFT140, IFT80, IHH, KIF22, KIF7, LEMD3, LFNG, LIFR, LRP4, LRP5, MAN2B1, MATN3, MESP2, MGP, MMP13, MMP9, NAGLU, NEK1, NEU1, NKX3-2, NOG, NOTCH2, NPR2, OBSL1, PAPSS2, PCNT, PDE4D, PEX7, PHEX, PIGV, PLOD2, PRKAR1A, PTH1R, PTPN11, RECQL4, ROR2, RUNX2, SALL1, SALL4, SGSH, SH3PXD2B, SHOX, SLC26A2, SLC34A3, SLC35D1, SLC39A13, SMAD4, SMARCAL1, SOST, SOX9, SULF1, SUMF1, TBX15, TBX6, TBXAS1, TGFB1, TNFRSF11A, TNFRSF11B, TRAPPC2, TRIP11, TRPS1, TRPV4, WDR35, WNT5A, ATP6V0A2, B4GALT7, BMP1, CEP290, CHST14, COL1A1, COL1A2, CRTAP, DHCR24, FGF10, FGFR2, FKBP10, FLNB, GALNT3, GDF5, GLI3, HDAC4, HOXD13, IFITM5, LMBR1, MKS1, MMP2, OSTM1, P3H1, PITX1, PPIB, PTHLH, SERPINF1, SERPINH1, SP7, TBX3, TBX5, TCIRG1, TMEM216 e TNFSF11. Este ensaio permite a identificação de variantes de nucleotídeo único (SNVs), pequenas inserções e deleções (INDELS), bem como variações no número de cópias (CNVs) que compreendam três ou mais exons dos genes estudados e NÃO inclui análise por MLPA. É realizada análise criteriosa em busca de variantes genéticas patogênicas/provavelmente patogênicas. Variantes benignas/provavelmente benignas não serão reportadas.


Interpretação e comentários

As displasias esqueléticas compõem um grupo de doenças genéticas caracterizadas principalmente por alterações em ossos e cartilagens. Até hoje, já foram descritas mais de 450 enfermidades. Geralmente, as manifestações clínicas podem ser observadas desde o período pré-natal até a fase adulta (casos leves) e podem ser variáveis: encurtamento de ossos longos, tórax curto, restrição de crescimento intrauterino, baixa estatura desproporcionada, deformidades ósseas, fraturas recorrentes. O prognóstico varia de acordo com a severidade da doença. Variantes patogênicas no gene FGFR3 estão associadas principalmente com Acondroplasia, Hipocondroplasia e as displasias tanatofóricas tipo I e II, algumas das displasias esqueléticas mais comuns. Acondroplasia, doença de herança autossômica dominante, é a causa mais comum de baixa estatura desproporcionada, caracterizada por encurtamento rizomélico dos membros, macrocefalia e dismorfismos faciais (fronte proeminente e hipoplasia de face média). Na infância, é comum apresentar hipotonia e atraso do desenvolvimento motor. Deficiência intelectual e expectativa de vida são geralmente normais. É importante fazer seguimento clínico para possíveis complicações clínicas, como: compressão da junção craniocervical, apnéia obstrutiva do sono, disfunção da orelha média, cifose e estenose espinal. Aproximadamente 80% dos paciente com acondroplasia resultam de variante patogênica de novo, ou seja, não herdada de genitores. A variante patogênica p.Gly380Arg é identificada em por volta de 98% dos indivíduos com acondroplasia.

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