Manual de exames

Paquimetria Ultra-sônica, Olhos, ambos

Outros nomes: Paquimetria ultra sônica de ambos os olhos ou bilateral ou binocular, Medida da espessura da córnea, ambos os olhos ou bilateral ou binocular, Espessura da córnea para cirurgia refrativa, ambos os olhos ou bilateral, Medida da córnea, ambos os olhos ou bilateral ou binocular, Pré-operatório de cirurgia refrativa, ambos os olhos ou bilateral ou binocular, Pré-operatório de cirurgia de catarata, ambos os olhos ou bilateral ou binocular

Este exame precisa ser agendado

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame
- É necessário trazer solicitação médica.
- Para a avaliação, aplica-se um colírio anestésico, cujo efeito dura por 15 minutos.
- A paquimetria requer a cooperação do indivíduo avaliado, que precisa fixar o olhar durante o exame.
- O exame não é feito em pacientes sintomáticos, suspeitos ou confirmados para COVID-19.

II - Preparo
- Não há necessidade de suspensão de medicamentos e de colírios em uso.

Interpretação e comentários

- O exame é indicado para auxiliar o monitoramento de medidas da pressão ocular em casos de suspeita de glaucoma ou de glaucoma já diagnosticado. Existem tabelas de conversão da pressão ocular dependentes da paquimetria da córnea.
- Além disso, o recurso acompanha a evolução de doenças que influenciam na espessura corneana. Dessa forma, é utilizado para avaliar alterações na córnea que causam redução de sua espessura (doenças ectásicas, como ceratocone, degeneração marginal pelúcida e úlcera periférica de Mooren), traumatismos e úlceras (infecciosas ou não-infecciosas, como ocorre na artrite reumatóide do adulto e em outras doenças reumáticas assim como em casos de olho seco). Da mesma forma, o exame pode ser útil na avaliação de córneas com doenças que provocam aumento de sua espessura (edema após traumatismo, distrofias endoteliais e do estroma, ceratites herpéticas ou auto-imunes e alguns tipos de degeneração). Há também casos de malformações oculares com aumento da espessura da córnea (esclerocórnea e megalocórnea) e com redução da espessura (síndrome da disgenesia mesoectodérmica de Peters), nos quais a paquimetria também pode contribuir.
- A espessura central normal da córnea varia de 470 a 550 micra. Abaixo desse limite, a córnea é considerada fina e, do ponto de vista diagnóstico, torna-se necessária a diferenciação de algumas alterações que podem causar afinamento de sua área central. Acima do limite de normalidade, a córnea é considerada espessa, o que implica a necessidade de investigação de alguma doença que esteja edemaciando e aumentando sua espessura.

Regiões estudadas

- Espessura da córnea (central, paracentral e/ou periférica) por meio de ultra-som.

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