Manual de exames

Pesquisa de anticorpos classe IGG, paraTreponema Pallidum por Imunodot, sangue

Outros nomes: Western blot para sifilis, Imunoblot para sífilis, Western blot para Treponema, Imunoblot para Treponema

Este exame precisa ser agendado

Orientações necessárias

Não é necessário preparo para este exame.
Para realização do exame é necessário apresentar o RG ou qualquer outro documento com foto, como carteira de habilitação, carteira de entidade de classe ou, ainda, passaporte.
Caso não seja apresentado documento, não será possível realizar este exame, pois o resultado tem caráter legal, razão pela qual é necessária a apresentação de um documento com foto identificável.

MENORES DE 16 ANOS
O menor deverá estar acompanhado de um adulto responsável, que assinará a ficha.
Caso o menor não possua RG, o adulto responsável deverá apresentar o documento.

MENORES DE 2 ANOS
Para investigação de sífilis congênita em crianças com menos de 2 anos, é necessário coleta de amostra e realização do exame também da mãe da criança. Sem a análise comparativa dos resultados da criança e da mãe não é possível chegar a conclusões sobre o diagnóstico de sífilis congênita.

Processamento e adequação da amostra

Aguardar 30 minutos;
Centrifugar a 2.200 g. por dez minutos, a 18 ºC;
Enviar o material à seção em temperatura ambiente;
O volume ideal para análise é de 1 mL de soro e o mínimo, 0,5 mL;
Soros fortemente hemolisados interferem na reação e devem ser rejeitados.

MENORES DE 2 ANOS
É obrigatória a coleta de amostra e realização do mesmo exame também da mãe da criança. Para isso deverá ser aberta ficha com item SIFILISWBG também para a mãe.
Enviar a amostra da mãe e da criança juntas à Seção.

Estabilidade da amostra:
Temperatura Ambiente: 2 dias
Refrigerado: 7 dias
Congelado: 2 meses

Método

Immunodot

Valor de referência

NÃO REAGENTE

Interpretação e comentários

Os testes sorológicos para sífilis detectam anticorpos não-treponêmicos e treponêmicos, que podem ser identificados pelo método Elisa ou pela quimioluminescência e igualmente pelo teste VDRL ou Rapid Plasma Reagin (RPR).
Os exames feitos por Elisa ou quimioluminescência são do tipo treponêmico e indicam que o paciente entrou em contato com o T. pallidum no passado ou recentemente. Quando o teste não-treponêmico também é reagente, fica estabelecido o diagnóstico de doença ativa. Excepcionalmente, os treponêmicos podem ser isoladamente positivos e, em tais casos, é possível se tratar de doença em fase muito aguda. Por outro lado, se o teste não treponêmico é não reagente, é necessário a realização de outra técnica treponêmica diferente da primeira para confirmação diagnóstica. Se há discordância entre as duas técnicas treponêmicas realizadas, a amostra é considerada indeterminada para sífilis.
A técnica de imunodot detecta anticorpos contra o Treponema pallidum (treponêmicos) especificamente contra as proteínas TpN47, TpN45/TmpA, TpN17 e TpN15, revelando um padrão de bandas em um fita teste. Esse perfil pode confirmar o diagnóstico de sífilis em pacientes que apresentem resultados indeterminados para sífilis no fluxograma habitual. Para este fim, este teste apresenta sensibilidade de 96% e especificidade de 98%.
Na hipótese de sífilis congênita, para crianças até 2 anos de idade, o teste é útil quando realizado paralelamente em uma amostra da criança e em uma de sua mãe. Na presença da infecção congênita, o padrão de reconhecimento das proteínas TpN47, TpN45/TmpA, TpN17 e TpN15 do Treponema pallidum será diferente entre mãe e criança. Padrões idênticos sugerem transferência passiva de anticorpos da mãe para a criança, embora, isoladamente, não afaste o diagnóstico de sífilis congênita.

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