Outros nomes:
Este exame é utilizado para a pesquisa dos genes mcr-1, mcr-2, mcr-3, mcr-4 e mcr-5, responsáveis pela resistência às polimixinas, mediada por plasmídeos.
Não há necessidade de preparo especial.
AMOSTRAS
- swab retal
- cepa bacteriana
SWAB RETAL
- Receber swab em tubo sem meio de cultura
- Enviar o material à seção de Métodos Moleculares sob refrigeração (2-8ºC) até 48 horas após a coleta, ou congelado até 72 horas após a coleta.
Estabilidade da amostra Temperatura ambiente: não aceitável;
Refrigerada (2-8 ºC): até 48 horas;
Congelada (-20 ºC): até 72 horas
CEPA BACTERIANA:
Receber cultura bacteriana em placa com meio de cultura ou em swab com meio de transporte
- Enviar ao setor de Microbiologia que fará a reativação da cultura e/ou preparo da suspensão para a BMO.
Temperatura ambiente: 72 horas;
Refrigerado (2-8 ºC): 21 dias.
Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) em tempo real.
Indetectável
O gene mcr-1 (mobile colistin resistance) foi detectado originalmente em plasmídeos de Escherichia coli na China, em amostras de origem animal e de origem humana. Subsequentemente foi detectado em diversos países no mundo, incluindo o Brasil, e diversas variantes foram descritas, incluindo mcr-2, mcr-3, mcr-4 e mcr-5.. A sua importância se deve ao fato de que até a sua descrição só eram conhecidos mecanismos de resistência às polimixinas codificados por genes de localização cromossômica, com baixo potencial de disseminação. Com a descrição dos genes localizados em plasmídeos, há grande potencial para disseminação entre Enterobacterales. A importância da PCR está no fato de que cepas sensíveis às polimixinas podem albergar os genes, sendo necessário confirmar a presença dos mesmos pois há vários mecanismos de resistência diferentes que podem resultar no mesmo fenótipo. O teste pode ser realizado em amostras de swab retal, ou em cepas bacterianas. O limite inferior de detecção em swabs retais é de 4 unidades formadoras de colônias/reação.