- Receber a amostra em embalagem REF e mantê-la nesta condição até a manipulação.

- Aguardar 30 minutos;
- Centrifugar a 2200 g por 10 minutos a 18 ºC;
- Não aliquotar;
- Enviar à seção, refrigerado;
- Soro: volume ideal: 1 mL; volume mínimo: 0,5 mL.


Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: 8 horas;
Refrigerada (2-8 ºC): 7 dias;
Congelada (-20 ºC): 3 meses.

- Neutralização em cultura de células HEp2 (microtécnica)

- Os valores esperados dos títulos de anticorpos contra os poliovírus dependem do histórico de vacinação, uma vez que a doença está erradicada no Brasil e muito próxima da erradicação mundial. Em função disso, os títulos podem variar desde negativos (abaixo de 1/8) até bastante elevados (superiores a 1/1024).

- Este exame já foi indicado, no passado, para o diagnóstico da infecção causada pelo vírus da poliomielite (poliovírus tipos 1, 2 e 3). Contudo, uma vez que a doença está erradicada em quase todo o mundo, inclusive no Brasil, atualmente é empregado apenas para avaliação de imunidade a partir de mucosas, por meio da quantificação da resposta humoral à vacina administrada por via oral. Essa análise pode ser importante para o diagnóstico de imunodeficiências primárias. Na população geral previamente vacinada, os anticorpos encontram-se títulos de 1/4 a 1/256. . Tanto a soroconversão quanto o aumento de quatro vezes entre os títulos de duas amostras colhidas com intervalo de 14 dias atestam a eficácia da vacinação.

- Esta análise é realizada no sangue.
- Não é necessário preparo para este exame.
- Este exame avalia a presença de anticorpos neutralizantes contra os tipos 1 e 3 do poliovírus. A partir de 25/07/2016, o Fleury não manipula mais o poliovírus tipo 2, em atenção ao Plano de Erradicação da Poliomielite (Brasil, Ministério da Saúde, dezembro/2015) e à Resolução WHA68.3 (Organização Mundial de Saúde, maio/2015). A partir de 2016, a vacina oral contra poliovírus (VOP) no Brasil passou a ser bivalente, contendo apenas os componentes Polio 1 e Polio 3.