Outros nomes: POTENCIAL EVOCADO DOS MEMBROS SUPERIORES, POTENCIAL EVOCADO SOMATO-SENSITIVO DOS MMSS, POTENCIAL EVOCADO, MMSS
- O exame consiste na aplicação de uma série de estímulos elétricos (pequenos choques) no punho e captação das respostas nervosas ao longo do trajeto até o cérebro.
- Há um leve desconforto, mas é tolerável. Não é realizado sob sedação ou anestesia.
- O exame é realizado em ambos os lados de forma comparativa.
- Não há necessidade de preparo especial. Não aplicar cremes, inclusive no couro cabeludo.
- Trazer exames anteriores: ressonância magnética, eletroneuromiografia
-Estimulação elétrica percutânea do nervo mediano e registro com eletrodos na região da clávícula, região cervical e couro cabeludo. Podem ser usados eletrodos de superfície ou de agulha conforme avaliação médica. Se for utilizado eletrodo de agulha, é um pequeno alfinete e bem superficial. O choque é bem tolerado, mas são realizados vários choques e é importante o paciente ficar bem relaxado. Não é realizada sedação ou anestesia. O exame é sempre feito dos dois lados.
- São avaliadas as latências do plexo braquial (N9), da medula cervical (N13) e do córtex somatossensitivo (N20). São avaliados os tempos de condução periférica e central. Outros componentes também podem ser observados como N11 e N18. As latências e amplitudes são comparadas com base normativa e lado-a-lado.
O potencial evocado somatossensitivo avalia a via sensorial constituída por fibras sensitivas grossas (tato e propriocepção) do nervo mediano, com captação no plexo braquial, medula cervical e encéfalo. O teste é útil na avaliação de doenças da medula espinhal, doenças desmielinizantes, plexopatia braquial e outras doenças neurológicas. O exame não avalia fibras finas e via sensitiva espino-talâmica anterior, responsável pela transmissão de informações de dor e temperatura.