Outros nomes: Anticorpos proteinase 3, C ANCA por Elisa, Anticorpos PR 3, ANCA C por Elisa
- Aguardar 30 minutos;
- Centrifugar a 2200 g por 10 minutos a 18 ºC;
- Não aliquotar;
- Enviar à seção, em temperatura ambiente;
- Volume ideal: 1 mL; volume mínimo: 0,5 mL.
Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: 8 horas;
Refrigerada (2-8 ºC): 7 dias;
Congelada (-20 ºC): 3 meses.
Ensaio imunoenzimático em fase sólida.
- Não Reagente: Inferior a 0,9
- Indeterminado: Entre 0,9 e 1,1
- Reagente: Superior a 1,1
- A pesquisa de anticorpos antiproteinase 3 (PR3) é útil para o diagnóstico das vasculites, principalmente da granulomatose de Wegener, uma vez que esses marcadores costumam ser detectados em 80-90% dos portadores da forma sistêmica da doença em fase ativa. Os níveis séricos de anti-PR3 são considerados um bom parâmetro de monitorização do grau de atividade da doença. Esses anticorpos também estão presentes em indivíduos com poliangiites microscópicas, na glomerulonefrite rapidamente progressiva com crescentes e na síndrome de Churg-Strauss, embora de forma menos freqüente.
- O International Consensus Statement on Testing and Reporting of ANCA recomenda que, sempre que houver possibilidade, a pesquisa de anti-PR3 ou de c-ANCA seja feita pelas técnicas de imunofluorescência indireta (IFI) e Elisa, com base no fato de que cerca de 10-15% dos casos positivos para ANCA pesquisados por IFI são negativos por Elisa, enquanto em outros 5% as reações só se mostram positivas pelo método imunoenzimático. Assim, um soro previamente positivo para ANCA por IFI ou por Elisa pode ser testado subseqüentemente apenas por uma dessas técnicas Convém ressaltar ainda que a pesquisa por Elisa é uma alternativa para a pesquisa de c-ANCA quando se detectam anticorpos antinúcleo, pois estes últimos mascaram a presença de c-ANCA ao reagirem com o núcleo do neutrófilo.
- Este exame não necessita de preparo.