Manual de exames

Prova de Restrição Hídrica

Outros nomes: DIABETES INSIPIDUS, PROVA PARA, DIABETES INSIPIDUS, TESTE P/DIAGNOSTICO DE, PITRECINA, PROVA DE, Teste diagnóstico para diabetes insipidus, Diabetes insipidus, Teste para Diagnóstico de, Prova de concentração urinária com restrição hídrica e DDAVP, Prova para diabetes insipidus com restrição hídrica e DDAVP, Teste de restrição hídrica

Este exame precisa ser agendado

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame:
- O procedimento compreende 2 partes:
1ª parte: avaliações seriadas das osmolalidades do sangue e da urina e sódios séricos. Os resultados serão avaliados durante a realização da prova com o intuito de verificar se há critérios para interrupção da prova. Após a interrupção da prova será realizada a 2ª parte do exame;
2ª parte: administração intranasal de DDAVP e avaliação das osmolalidades do sangue e da urina e sódio sérico após 1 hora.
- O cliente deve permanecer na unidade durante toda a duração do teste.
- A duração padrão é variável, podendo chegar a dez horas.

ATENÇÃO
Esse exame é uma Prova Funcional Conjunta com dosagens basal e seriadas para Osmolalidade Sérica após Restrição Hidrica (OSMSDIABE) e Urinaria (OSMURDIABE) assim como Sódio Sérico Após Restrição Hidrica (NADIABE) .

II - Critérios de realização:
- Este exame é realizado somente com solicitação médica.
- Menores de 18 anos deverão estar acompanhados de um adulto responsável.
- Este procedimento é realizado em crianças a partir de 14 anos de idade
- O cliente não pode realizar exames radiológicos com contraste iodado endovenoso nas 72 horas que antecedem este exame.
- Mulheres não devem fazer a coleta na ocasião da menstruação.

III - Preparo:
- Nas 48 horas que antecedem o exame, o cliente não pode tomar chá, café, nem chocolate. A ingestão de água está liberada até a chegada à unidade.

- Nas 12 horas que antecedem o exame, o cliente deverá suspender o uso de acetato de desmopressina (DDAVP®) com o consentimento do médico assistente.

- O cliente não deve usar laxantes na véspera do teste.
- No dia do exame:
-- é possível fazer um desjejum leve e ingerir água até o momento do exame começar;
-- para fazer a coleta, o cliente deve estar pelo menos há duas horas sem urinar.

IV - Contraindicações
Processos Infecciosos, sejam virais, Bacterianos e Fúngicos.

Processamento e adequação da amostra

"Para a dosagem de osmolalidade na urina: aliquotar, para cada amostra, 4 mL de urina, em tubo plástico estéril de 4 mL.
- Para a dosagem de osmolalidade no sangue: aguardar 30 minutos.
- Centrifugar a 2200 g por 10 minutos a 18 ºC.
- Não aliquotar
- Enviar a urina e o sangue ao HAOC, em temperatura ambiente.
- Para dosagem de sódio sérico (seringa heparinizada), realizar as dosagens o quanto antes após a coleta no equipamento EPOC disponível na unidade de atendimento.

Estabilidade da amostra de sangue
Temperatura ambiente: 6 horas;
Refrigerada (2-8 °C): 7 dias;
Congelada (-20 °C): 2 meses.

Estabilidade da amostra de urina
Temperatura ambiente: 24 horas se mantido em local fresco;
Refrigerada (2-8 ºC): 24 horas;
Congelada (-20 ºC): não aceitável;


Estabilidade da amostra de sódio sérico:
Enviar o material o mais rápido possível ao Laboratório, refrigerado."

Método

"OSMODIABE e OSMURDIABE ( Osmolalidade sérica e urinária ):rebaixamento do ponto de congelamento
NABIABE:Sódio sérico Potenciométrico."

Interpretação e comentários

"A restrição hídrica tem sido utilizada com o objetivo de diagnosticar indivíduos com deficiência de hormônio antidiurético (ADH), ou seja, com diabetes insipidus (DI). O teste baseia-se no fato de que, em pessoas normais que restringem a ingesta hídrica, ocorre uma discreta elevação da osmolalidade sérica já suficiente para levar o organismo à liberação de ADH. Esse hormônio, por meio de sua ação nos túbulos distais e tubos coletores renais, causa uma reabsorção de água livre. A conseqüência é a elevação da osmolalidade urinária, seguida da normalização da osmolalidade sérica. No DI, esse aumento da osmolalidade urinária após restrição hídrica não acontece, apesar de a osmolalidade sérica se elevar. Como o DI pode ser resultante da deficiência de ADH (central) ou decorrente da resistência à ação do hormônio nos rins (nefrogênico), em uma segunda parte do teste, o cliente recebe ADH sintético, o DDAVP. No DI central, a osmolalidade urinária aumenta, o que não ocorre no nefrogênico.

"

Valor de referência

"Interpretação da 1ª parte:
- normal: osmolalidade urinária > 600 mOsm/kg, osmolalidade plasmática: < 295 mOsm/kg, redução do fluxo urinário: 0,5 mL/min
- diabetes insipidus: osmolalidade urinária < 300 mOsm/kg, osmolalidade plasmática > 295 mOsm/kg

- 2ª parte
(DI central X nefrogênico)

Interpretação da 2ª parte:
Osmolalidade Urinária (mOsm/Kg).............................................Diagnóstico
Após desidratação........Após DDAVP

< 300...............................aumento > de 50% do inicial.................DI central
< 300...............................aumento < de 10% do inicial..................DI nefrogênico
> 300.........................aumento 10-50% do inicial...........................DI central parcial, DI nefrogênico, polidpsia primária com medula lavada
> 600..............................>600......................................................Polidipsia primária
"

Convênio e cobertura

Consulte nossa página de Convênios para mais informações

Particular e valores

Não tem convênio? Fale com a gente e consulte as condições especiais de pagamento particular.

Faça em casa

Agora, você pode fazer exames de sangue, urina e fezes em casa, no trabalho ou onde preferir. Consulte as regiões de cobertura