Manual de exames

Quantificação do Antígeno de Superfície, do vírus da hepatite B, soro

Outros nomes: HBsAg Quantitativo, Quantificação do HBs, HBs Quantitativo, AgHB quantitativo

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Processamento e adequação da amostra

" Aguardar 30 minutos;
- Centrifugar a 2200g por 10 minutos a 18°C;
- Não aliquotar;
- Enviar à seção em temperatura ambiente;
- Volume ideal: 1,0mL; volume mínimo: 0,5mL;

Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: 24 horas
Refrigerada (2-8ºC): 14 dias;
Congelada (-20ºC): 2 meses.

Método

Quimioluminescência por Microparticulas

Valor de referência

" Não-reagente

Interpretação e comentários

"A infecção pelo vírus da hepatite B (VHB) é uma importante causa de doença hepática crônica, cirrose e hepatocarcinoma em todo o mundo e há um grande número de pacientes com indicação de tratamento. Os tratamentos atuais podem ser finitos (interferon) ou com análogos núcleos(t)ídicos (AN), estes últimos mais frequentemente utilizados. O obstáculo à cura do HVB reside no fato de que ele e é um vírus capaz de formar um minicromossomo circular no núcleo do hepatócito, o cccDNA, que é capaz de codificar os antígenos virais, incluindo o HBsAg, e que funciona como um reservatório genético do vírus. Os AN conseguem inibir a síntese do DNA viral no citoplasma (HBVDNA), o que provoca sua redução ou negativação no soro, mas a persistência do cccDNA é capaz de manter a síntese do HBsAg e outras proteínas virais. Portanto, métodos extremamente sensíveis, capazes de detectar HBsAg mesmo em mínimas quantidades, foram desenvolvidos com esta finalidade.

A redução na produção de HBsAg está relacionada à capacidade de supressão do cccDNA, o que tem as seguintes implicações, segundo a Diretriz Brasileira para Diagnóstico e Tratamento da Hepatite B:
1 – Predizer quais pacientes em tratamento com interferon devem manter ou suspender a medicação (regra de parada por futilidade de manutenção do tratamento);
2- Avaliar se e quando suspender o tratamento com AN após tempo prolongado de negativação do HBVDNA;
3 – Avaliar fase da infecção e risco de progressão da doença hepática, incluindo o hepatocarcinoma;
4 – Estabelecer estratégias custo-efetivas de seguimento, permitindo controle laboratorial e por elastografia mais espaçados em pacientes com qHBsAg em baixos títulos.
Referência bibliográfica:
Ferraz ML, Strauss E, Perez RM, Schiavon L, Kioko Ono S, Pessoa Guimarães M, Ferreira AP, Nabuco L, Carvalho-Filho R, Tovo C, Souto F, Abrão P, Reuter T, Dantas T, Vigani A, Porta G, Ferreira MS, Paraná R, Cimerman S, Bittencourt PL. - Brazilian Society of Hepatology and Brazilian Society of Infectious Diseases Guidelines for the Diagnosis and Treatment of Hepatitis B. Braz J Infect Dis. 2020 Sep-Oct;24(5):434-451. doi: 10.1016/j.bjid.2020.07.012

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