Manual de exames

Ristocetina, Cofator, Atividade, plasma

Outros nomes: Cofator da Ristocetina , COFATOR RISTOCETINA, TESTE DE ATIVIDADE DO, RISTOCETINA, COFATOR DA, ATIVIDADE, VON WILLEBRAND, DOENCA DE, RISTOCETINA, WILLEBRAND, DOENCA DE VON, RISTOCETINA, WILLEBRAND, TESTE DO COFATOR DA RISTOCETINA, Ristocetina, Cofator, Atividade, VWF RCo, Dosagem da atividade cofatora da Ristocetina, Atividade do fator Von Willebrand

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

- Após dieta leve, o jejum não é necessário. Caso contrário, sugere-se jejum de três horas.
- Nas três horas que antecedem o exame, o cliente não deve fazer exercícios físicos.

- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias.

Processamento e adequação da amostra

Verificar:
Se há presença de coágulo, invertendo gentilmente o tubo. Se houver, recusar o material.
Se o volume de sangue + o anticoagulante atingiu 90% ou mais do nível do tubo (observar tabela com referência de preenchimento).
Se o volume estiver incorreto, solicitar coleta de novo material ou em caso de dúvida contatar um colaborador do Setor de Hemostasia.


PREPARO DO MATERIAL A SER ENVIADO CONGELADO (plasma pobre em plaquetas)

1) Em no MÁXIMO até 3 horas após a coleta, centrifugar o sangue em temperatura ambiente ou a 18 ° C, por 15 minutos a 2200 g.


2) Retirar o material da centrífuga e observar se o paciente tem hematócrito alto (utilizar tabela).

Se a papa de hemácias for igual ou superior ao limite indicado, isto significa que o paciente tem hematócrito superior a 55%.

Nesta situação, avisar e encaminhar o material aos cuidados de um colaborador do Setor de Hemostasia.

Amostra hemolisada: consultar a régua de hemólise (vide ITR-.DIS-00059)

Procedimento para amostra hemolisada:
Comparar a amostra hemolisada com a régua de hemólise para checar o índice hemolítico seguindo as orientações abaixo:
* Amostra com índice hemolítico até 30 mg/dL: liberar resultado sem nota
* Amostra com índice hemolítico de 40 a 200 mg/dL: liberar resultado com nota
* Amostra com índice hemolítico maior que 200 mg/dL: solicitar nova coleta


3) Identificar um tubo plástico de 4,0 mL, separar cuidadosamente o plasma com pipeta plástica sem tocar na camada onde estão as plaquetas e sem formar """"espuma"""".
Volume mínimo de plasma: 1,0 mL

4) Tampar.

5) Colocar o material no gelo seco.

6) Encaminhar o material para o Setor de Hemostasia congelado em gelo seco.

Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: não aceitável;
Refrigerada (2ºC a 8ºC): 4 horas em tubo primário ou plasma;
Congelada (- 20ºC): 2 semanas;
Congelada (- 70ºC): 6 meses.

Método

- Plaquetas normais, livres de vWF plasmático, lavadas e fixadas em formalina, são incubadas com ristocetina e depois adicionadas à diluições seriadas do plasma do paciente, para a avaliação da "aglutinação" plaquetária.

Valor de referência

De 61% a 240%.

Interpretação e comentários

- O teste de atividade do co-fator da ristocetina avalia a função da interação do antígeno do fator de von Willebrand (vWF) com as plaquetas, permitindo que este induza a aglutinação plaquetária na presença do antibiótico ristocetina. Ocorre que o plasma de portadores de doença de von Willebrand (vWD) apresenta diminuição ou perda da capacidade de causar agregação das plaquetas quando exposto a essa droga.
- O exame tem utilidade no diagnóstico de vWD e na diferenciação entre essa doença e a hemofilia A. O teste está diminuído, em diferentes níveis, em quase todos os casos da vWD e se mostra normal na hemofilia A. Num mesmo indivíduo, o vWF pode variar de época para época. Cerca de 50% das pessoas com vWD tipo 1 (leve) podem apresentar resultados normais, se testadas somente em uma ocasião, razão pela qual o diagnóstico só pode ser firmado após a repetição dos exames com intervalo de semanas ou meses. Já entre os portadores de vWD tipo 2N, este teste é normal. Em indivíduos de grupo sangüíneo O, por sua vez, há diminuição do vWF, com conseqüente redução dos valores deste teste.
- Existem situações em que a concentração do vWF aumenta, podendo causar um falso resultado normal nos testes para o diagnóstico de doença de von Willebrand. Esse fato costuma ocorrer após a prática de exercício físico, durante a fase aguda de processos inflamatórios e infecciosos, no período gestacional, no período pós-cirúrgico, no decorrer do uso de estrógenos e em casos de doença hepática, tumores, uremia, diabetes, infarto do miocárdio, aterosclerose, sarampo, púrpura trombocitopênica trombótica, hipertensão pulmonar, doença vascular periférica e eclâmpsia.
- Vale lembrar que todos os indivíduos com suspeita de vWD devem realizar as determinações de fator VIII e fator de von Willebrand, o teste do co-fator da ristocetina, o tempo de sangramento de Ivy e o tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA).

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