Manual de exames

Sequenciamento do gene PMS2 long range PCR, complementação, Vários Materiais

Outros nomes:

Este exame não precisa ser agendado

Processamento e adequação da amostra

- Não manipular;

Sangue:

- Enviar o material refrigerado para setor de Métodos Moleculares acompanhado do Questionário original preenchido;

- Rejeitar amostras colhidas em heparina

Estabilidade:
Temperatura ambiente: 48 horas;
Refrigerada (2-8 ºC): 5 dias;
Congelada (-20 ºC): não aceitável.

Saliva e swab oral

- O material deve ser enviado em temperatura ambiente para o setor de Métodos Moleculares acompanhado do Questionário original preenchido. Para mais informações, acesse www.fleurygenomica.com.br

Estabilidade:
Temperatura ambiente: 30 dias
Refrigerada (2-8ºC): não aceitável

Método

Amplificação de todo o segmento do gene PMS2, por meio de um PCR longo (long range PCR), evitando-se a amplificação do pseudogene PMS2CL. O produto dessa amplificação inicial é utilizado como template para um segundo PCR, seguido de sequenciamento Sanger para a identificação da variante solicitada. O laudo é produzido com base na identificação da variante no gene PMS2 e sua classificação de acordo com critérios de associações médicas internacionais.

Valor de referência

Variante não identificada

Interpretação e comentários

O gene PMS2 está associado a cerca de 5% dos casos de Síndrome de Lynch, de herança autossômica dominante [OMIM: 614337].

Variantes patogênicas no gene PMS2 estão associadas à Síndrome de Lynch, de herança autossômica dominante [OMIM: 614337], relacionada a um risco aumentado para o desenvolvimento de câncer colorretal e outros tumores extra-colônicos, incluindo o câncer de endométrio, gástrico, ovário, ureter, pelve renal, vias biliares e tumores cerebrais. O risco cumulativo estimado para o câncer colorretal aos 70 anos de idade varia entre 15%-20%. Variantes patogênicas neste gene conferem ainda risco aos 70 anos de idade para câncer de endométrio em torno de 15% e aumento de risco para câncer gástrico, câncer de intestino delgado, pelve renal, câncer de ovário, entre outros.

Devido a alta homologia de sequência entre o gene PMS2 e o pseudogene PMS2CL, especialmente entre os exons 9 e 11 a 15, faz-se necessário utilizar a metodologia Long range PCR, Nested PCR e sequenciamento Sanger para identificar, se variantes contidas nesses exons, estão de fato no gene PMS2 ou no pseudogene (PMS2CL).

Destacamos que o pseudogene PMS2CL não será sequenciado nesta amostra. Além disso, esta metodologia não exclui possível ocorrência de conversão gênica entre as regiões supracitadas em outros membros da família.

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