Outros nomes: Sorologia confirmatória para Zika vírus, Teste confirmatório para Zika vírus, Z-Quick
- Não é necessário preparo para este exame.
- Este exame pesquisa anticorpos específicos contra o vírus Zika, que apresentam menor possibilidade de reação cruzada com outros vírus (como o da dengue), o que permite sua utilização como teste confirmatório de resultados obtidos por meio de outras técnicas de sorologia.
- Este teste não diferencia IgG de IgM contra vírus Zika, de modo que sua realização é recomendada apenas em conjunto ou em seguida da realização da sorologia convencional.
- Aguardar 30 minutos
- Centrifugar a 3000 rpm por 10 minutos a 18ºC
- Aliquotar 1 mL para tubo de alíquota padrão.
- Enviar refrigerado ao LARI/LARN.
- Volume ideal: 1 mL; volume mínimo: 0,5 mL.
ATENÇÃO: Utilizar a etiqueta SORO/TESTE para fazer alíquota extra de 0,5 mL de soro, caso tenha volume suficiente, e encaminhar para o setor do LARI/LARN.
ESTABILIDADE DA AMOSTRA:
- Temperatura ambiente: 5 dias;
- Refrigerada (2-8ºC): 10 dias;
- Congelada (-20ºC): Não aceitável.
Ensaio imunoenzimático competitivo.
NÃO REAGENTE.
O diagnóstico de infecção por vírus Zika tem importância, sobretudo, em gestantes e indivíduos em programação de reprodução assistida, devido aos riscos pontenciais de transmissão sexual e materno-fetal, com possibilidade de graves consequências para o feto. A técnica diagnóstica mais específica é a PCR no sangue ou na urina, contudo, o intervalo de tempo em que esse teste pode ser utilizado a partir da aquisição da infecção é restrito (7 dias para o sangue e 20 para urina), de modo que pode ser necessário empregar técnicas sorológicas. A pesquisa de anticorpos pode levar a resultados de difícil interpretação, uma vez que é frequente a reatividade cruzada com anticorpos contra outros arbovírus, principalmente o vírus da dengue. O teste confirmatório utiliza uma técnica baseada em competição de anticorpos monoclonais que permite a distinção de clones de IgG e IgM anltamente específicos para o vírus Zika, com baixíssima probabilidade de reatividade cruzada com vírus dengue, podendo representar uma ferramenta útil no contexto em que o diagnóstico diferencial é mandatório.