Manual de exames

Vedolizumabe Entyvio, Apenas aplicação, endovenoso

Outros nomes:

Este exame precisa ser agendado

Orientações necessárias

I - Informações sobre a administração do medicamento
O medicamento vedolizumabe deve ser administrado por via intravenosa (IV, na veia) em adultos a partir dos 18 anos de idade.

II - Critérios de realização
- A administração dessa medicação pode ser realizada somente com prescrição médica.
- Manter a medicação conforme condições de armazenamento exigidas pelo fabricante.
- Não é necessário jejum, porém orienta-se não ingerir grandes refeições antes da infusão da medicação.

A administração de vedolizumabe é realizada somente após entrevista médica
-No dia anterior ao agendamento um médico do Fleury entrará em contato via telefone com o paciente para fazer uma entrevista prévia com o intuito de avaliar as condições clínicas do paciente. Esta etapa é fundamental para a confirmação da aplicação do dia seguinte.

Interpretação e comentários

I - Informações sobre o vedolizumabe
- O vedolizumabe é um anticorpo monoclonal humanizado que se liga especificamente à integrina alfa4 beta7, a qual é expressada, de preferência, em linfócitos T auxiliares alojados no intestino. Ao se ligar à integrina alfa 4 beta7 em determinados linfócitos, o vedolizumabe inibe a adesão destas células à molécula-1 de adesão da célula de adressina da mucosa (MAdCAM-1), mas não à molécula-1 de adesão da célula vascular (VCAM-1). A MAdCAM-1 é expressada principalmente nas células endoteliais do intestino e representa um papel crítico no recrutamento de linfócitos T para os tecidos do trato gastrointestinal. O vedolizumabe não se liga e nem inibe a função das integrinas alfa 4 beta1 e alfa E beta7.

A integrina alfa 4 beta7 é expressa em subpopulação de linfócitos T auxiliares de memória, os quais migram, de preferência, do sangue periférico para o trato gastrointestinal e causam inflamação típica da retocolite ulcerativa e da doença de Crohn, que são doenças inflamatórias crônicas, imunologicamente mediadas, do trato gastrointestinal. O vedolizumabe reduz a inflamação gastrointestinal em pacientes com retocolite ulcerativa e com Doença de Crohn. A inibição da interação da alfa 4 beta 7 com a MAdCAM-1 pelo vedolizumabe impede a transmigração dos linfócitos T auxiliares de memória alojados no intestino através do endotélio vascular para o tecido do parênquima intestinal em primatas não humanos e induziu um aumento reversível de 3 vezes destas células no sangue periférico. O precursor murino do vedolizumabe aliviou a inflamação gastrointestinal em modelo experimental de retocolite ulcerativa.

II - Indicações do vedolizumabe
-Na retocolite ulcerativa e doença de Crohn moderada a grave em atividade e com resposta inadequada, perda de resposta ou intolerância ao tratamento convencional ou a um agente anti TNF alfa.

A segurança e a eficácia do vedolizumabe IV não foram avaliadas em pacientes menores de 17 anos de idade e, portanto, seu uso em crianças e adolescentes não é recomendado.

OUTRAS INDICAÇÕES OFF-LABEL NÃO CONTRA-INDICAM O PROCEDIMENTO.

Doses e intervalos

(a princípio, será seguida a prescrição médica; caso haja alguma discrepância evidente em relação às doses abaixo preconizadas, o médico do atendimento deve ser alertado):

- A posologia do vedolizumabe IV na doença de Crohn e na retocolite ulcerativa é de 300mg no tempo 0, em 2 e 6 semanas, depois a cada 8 semanas. Em pacientes com retocolite ulcerativa, que experimentaram redução da resposta ao tratamento, podem se beneficiar de um aumento na frequência do tratamento para 300 mg de vedolizumabe a cada quatro semanas. No caso da falta de resposta ao vedolizumabe na doença de Crohn, pode haver benefício com a administração de dose extra do vedolizumabe IV na semana 10. Nos pacientes que responderem, continuar o tratamento a cada oito semanas a partir da Semana 14. O tratamento de pacientes com Doença de Crohn não deve ser continuado se não houver evidência de benefício terapêutico na Semana 14.

Efeitos adversos

Reação muito comum (>1/10): nasofaringite, cefaleia, artralgia.
Reação comum (>1/100 e < /10): dor nas extremidades, bronquite, gastroenterite, infecção do trato respiratório superior, influenza, sinusite, faringite; parestesia; hipertensão; dor na orofaringe, congestão nasal, tosse; abscesso anal, fissura anal, náusea, dispepsia, constipação, distensão abdominal, flatulência, hemorroidas; erupção cutânea, prurido, eczema, eritema, suores noturnos, acne; espasmos musculares, lombalgia, fraqueza muscular, fadiga; febre.
Reação incomum (>1/1000 e <1/100): infecção do trato respiratório, candidíase vulvovaginal, candidíase oral; foliculite; reação no local da infusão (incluindo dor no local e irritação no local), reação relacionada à infusão (calafrios, sensação de frio).

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