Outros nomes: RT PCR DENGUE, DETECÇÃO DE DENGUE POR PCR, DETECÇÃO DE DENGUE MOLECULAR
- Não é necessário preparo para este exame.
AMOSTRA: PLASMA
- centrifugar o material por 10 minutos a 2200g a 18 °C, no máximo 8 horas depois da coleta.
- Transferir todo o plasma, com pipeta estéril e evitando tocar a camada de leucócitos, para um tubo plástico de 4 mL estéril.
- Em casos de coleta difícil, o volume mínimo a ser enviado é de 1 mL de plasma.
- Enviar congelado à seção.
PODE SER ACEITA, EVENTUALMENTE, AMOSTRA DE SORO:
AMOSTRA: SORO
- Aguardar 30 minutos.
- Centrifugar a 2.200 g, por 10 minutos, a 18ºC.
- Não aliquotar.
- Enviar a amostra à seção em temperatura ambiente.
- Volume ideal de soro:1 mL.
- Volume mínimo: 0,5 mL.
- NÃO ENVIAR SANGUE TOTAL.
Estabilidade da amostra (plasma ou soro):
Temperatura ambiente: não aceitável;
Refrigerada (2-8 ºC): 8 horas;
Congelada (-20 ºC): 1 mês.
PCR em tempo real.
Limite de detecção do teste: 2000 cp/mL
- Não detectado.
A dengue é uma doença febril aguda, acompanhada de forte cefaléia retroorbitária e mialgia. Podem ocorrer casos graves com febre hemorrógico ou choque hemodinâmico, sobre tudo em episódios secundários da doença. A viremia do vírus da dengue (DENV) pode ser detectada de 24 a 48 horas antes do início da febre e persiste por cerca de 5 a 6 dias. Nesse período, é possível identificar o vírus infectante, seu RNA específico e a proteína NS1 no sangue, soro, plasma e até em tecidos de casos fatais. O diagnóstico laboratorial pode ser feito por métodos moleculares ou sorológicos. Entre os métodos moleculares, o RT-PCR convencional ou em tempo real permite confirmar e identificar o agente de forma rápida e específica. A detecção sorológica da proteína NS1 oferece oportunidade para diagnóstico precoce, mas sua sensibilidade varia conforme o sorotipo, o momento da coleta e se a infecção é primária ou secundária. O pico de sensibilidade de ambos os exames ocorrem entre o 3o e 4o dia após o início dos sintomas Em alguns casos, a presença de antígeno NS1 na corrente sanguìnea persiste por tempo mais prolongado que a do RNA.