Manual de exames

Zinco, AMOSTRA DE 24H, urina

Outros nomes:

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

Não colher após ejaculação (intervalo mínimo para coleta após ejaculação: 24 horas).
Não colher em local de trabalho.
Retirar o uniforme antes da coleta.

- O exame é realizado na amostra de urina 24h.
- Utilizar o frasco sem conservante fornecido pelo laboratório para coleta de urina 24h.

ATENÇÃO: Refrigerar o frasco com a mostra desde o início da coleta.

1. Ao acordar esvaziar a bexiga, jogando fora esta urina (NÃO armazenar no frasco da coleta). Anotar o horário. Este é o horário de início da coleta.

2. A partir desse momento coletar todo o volume de todas as urinas e armazenar no frasco próprio até completar 24 horas.

3. Às 24 horas se completam no horário que esvaziou a bexiga no dia anterior, e não no horário que começou a coletar a urina.

4. Ao término da coleta de urina, comparecer ao laboratório para a entrega da mesma.

Não perder nenhum volume de urina durante a coleta.
Se esquecer de coletar alguma urina, interrompa a coleta, despreze o material e reinicie o procedimento.
Não fazer esforço físico durante a coleta.
Manter sua rotina diária.
Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação médica.
Mulheres: não realizar a coleta no período menstrual.

Processamento e adequação da amostra

No processo de separação da urina não usar luvas de látex que contenham talco ao manipular as amostras, pois o talco contém óxido de zinco e pode contaminar a amostra.
Utilizar as luvas de plástico no ato da manipulação.

Enviar uma alíquota de 4 mL de urina em tubo de transporte e informar volume total.
Para obtenção da alíquota a ser enviada: homogeneizar toda a urina de 24 horas coletada, antes do fracionamento.

Estabilidade: Até 7 dias refrigerado entre 2 e 8 ºC.
Volume recomendável: 4,0mL
Volume mínimo: 2,5mL

Método

ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA POR CHAMA - Método in house

Valor de referência

VALOR DE REFERÊNCIA: DE 180,0 A 850,0 mcg/L

Fonte: TIETZ. Norbert W. Clinical Guide to Laboratory Tests. Third Edition. p. 650-652.E13

Interpretação e comentários

O Zinco é um oligoelemento essencial, co-fator de quase 300 enzimas. A maior parte do zinco corporal é encontrada nos músculos esqueléticos e nos ossos. Cerca de 80% do zinco circulante está ligado a albumina e a maior parte do restante a alfa2-macroglobulina. O zinco está amplamente distribuído nos alimentos. Suas fontes incluem carne vermelha, peixes, ostras e outros frutos do mar. Os vegetais apresentam concentrações muito menores e o fitato interfere na absorção do zinco, que ocorre principalmente no duodeno. A meia-vida nos principais estoques (músculo-55% e ossos-30%) é de 300 dias. A meia-vida do zinco ligado a metalotioneína no fígado é de cerca de duas semanas. Ele pode ser mobilizado imediatamente em caso de ingestão insuficiente, mas o estoque é pequeno. A deficiência de zinco pode se tornar funcionalmente significativa dentro de uma semana, e é comum em pacientes com diabetes, alcoolismo, e síndromes de má-absorção, doenças hepáticas e renais, doença inflamatória intestinal e anemia falciforme.


A toxicidade por zinco é rara. A inalação de óxido de zinco é a principal causa de febre do fumo metálica, que apresenta sintomas semelhantes a gripe 4 a 6 horas após a exposição, como cansaço, calafrios, mialgia, tosse, dispneia, além de gosto metálico, salivação, sede e leucocitose, com resolução em 36 horas. A principal aplicação industrial do zinco é na galvanização de aço e outros metais. Os vapores de zinco ou de seus sais solúveis são altamente irritativos para os pulmões. Intoxicações crônicas resultantes de exposições ocupacionais ao zinco são pouco frequentes.


A ingestão de alimentos contaminados por zinco pode provocar dor abdominal, diarreia, náusea e vômitos. Doses acima de 60 mg de zinco por dia podem resultar em depleção de cobre pelo bloqueio da absorção intestinal.


O zinco urinário pode ser utilizado para avaliar toxicidade e deficiência de zinco em conjunto com os níveis séricos. Como o zinco circulante está quase totalmente ligado a proteínas como albumina e alfa2 ?macroglobulina, este metal está presente no filtrado glomerular em baixas concentrações. A excreção de zinco urinário é de cerca de 0,5 mg/dia normalmente. Este valor pode aumentar muito em decorrência de processos catabólicos.

Em pacientes no período pós-operatório, a liberação de conteúdo intracelular da musculatura esquelética foi observada como uma fonte do excesso de zinco urinário. O mesmo ocorre após inanição. O aumento da excreção urinária é uma importante fonte de perda de zinco em pacientes graves. Alguns medicamentos também podem elevar o zinco urinário, tais como: clortalidona, cisplatina, furosemida, hidroclorotiazida, naproxeno, penicilamina. A excreção urinária de zinco geralmente está diminuída na deficiência deste oligoelemento.

Em algumas condições associadas a deficiência de zinco, os níveis urinários podem estar aumentados, como cirrose, etilismo grave, anemia falciforme, período pós-operatório e nutrição parenteral total.

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